Acordo dá Câmara a Xandão, PSB, PSD ou PP – e PSDB no último ano

Composição contempla quase todos os aliados – mas deixará de fora PP ou PSD, que terão que de se entender no terceiro ano sobre que partido e que vereador presidirá a casa

 

Vem sendo desenhado, aqui e ali, entre um café e outro, o acordo que deve garantir à base do governo o controle da presidência da Câmara pelos quatro anos da legislatura. Xandão Gomes, do PRB, é o indicado para ser o presidente em 2017.

Em 2018, o cargo ficaria sob indicação do PSB. O nome cotado é Dilamar de Jesus, reeleito. Marcio Katofa, o segundo vereador do partido, concorda.

O terceiro ano ficaria entre o PP e PSD. E aí pode ter rolo. No quarto ano, PSDB.

 

O rolo

 

O PP quer a presidência. Tem Nadim Harfouche, reeleito, que já disse ao Diário que gostaria de ocupar o cargo novamente.

– A gente deu condições de trabalho aos vereadores e devolvemos mais de R$ 1 milhão para a prefeitura investir – resumiu, dia desses, em uma longa conversa.

André Gutierrez, o segundo vereador progressista eleito, também quer.

Ele é filho de Chico Gutierrez e cunhado de Eraldo Roggia – mas os dois não são politicamente próximos. Sempre que alguém da família Gutierrez ascendeu na política, Eraldo esteve em vantagem. Agora, pode ser a vez de outro – e os votos da base do governo favoreceriam.

O PSD também quer. Tem dois vereadores eleitos: Maninho Fauri e Diego Santos. Maninho, candidato a deputado em 2018, tem esperança de se eleger – e torce para que seu partido seja indicado em 2017, o que não atrapalharia seus planos para o ano seguinte.

Torce – porque, articulação, não vem fazendo. Maninho só fala sobre o assunto quando perguntado.

Diego, por outro lado, é jovem. E mesmo disposto a esperar 2019, pode não ter a confiança plena nos demais, que preferem na presidência alguém com mais estrada política.

 

No último ano, o tucanato

 

O quarto ano ficaria para o PSDB – e seu vereador com mais destaque levaria vantagem.

Nada certo sobre Francinei Bonatto ter o cargo de antemão amarrado ao seu mandato. Evandro Rodrigues, genro de Russinho Elias, o vice eleito, também pode crescer diante da lealdade do sogro ao projeto.

Outro nome do partido cotado é Jessé Sangalli, com formação e forte trabalho nas redes sociais. "O perfil do novo", dizem uns – comparando o vereador recém eleito ao novo prefeito de Porto Alegre, o também tucano Marchezan Jr.

E aí, quais são as apostas?

 

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