Hoje tentei escrever com o coração, mas ele estava apertado. Tentei escrever com a razão, com a cabeça, mas ela estava cheia. Tentei olhar para os lados, encontrar a inspiração, e não a encontrei. Será que se escondeu?
Hoje tentei ser sucinta, e no entanto, cá estou eu, enrolando. Hoje eu tentei não ser tão sincera, nem tão transparente, e cá estou eu: despejando a verdade, não consigo mentir nesses atos.
Nem sempre as coisas serão como queremos, mas a vida dá para beber aquilo que precisaremos ali na frente. E como a gente briga, não é? Com as circunstâncias que se insinuam na nossa frente, provocativas e inconvenientes. Como é ruim lidar com aquilo que não estava no script, e cá estou eu, fazendo isso agora mesmo.
Hoje não é um dia em que a criatividade escorre, mas ainda sou eu. Independente de como as situações se apresentam, nossos olhos são os mesmos.
Para dias assim, nada demais, só o básico. Para esse tipo de sensação, um café bem forte e resoluções simples. Para esses momentos, nem o certo e nem o errado, apenas o óbvio: seguir em frente. Não é assim que se vive essa existência de tropeços?
Com carinho, Alice.