Grupo Teatral Leva Eu estreou sou novo espetáculo

Fotos por Artecolor Fotografia

O Grupo Leva Eu de Viamão, realizou na última terça feira, dia 05/09 a estreia do seu novo espetáculo, o monólogo NEGREIROS – HISTÓRIAS QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA. Através do Edital FAC das Artes de Espetáculo, edital de montagem financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura, realizado pela SEDAC/RS – Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, o grupo irá realizar uma circulação em 04 cidades, em instituições de ensino públicas localizadas em bairros que fazem parte do programa RS Seguro.
A primeira parada foi no palco do Colégio Estadual Engenheiro Ildo Meneghetti, na Restinga – POA, onde quase 400 alunos prestigiaram atentamente o monólogo interpretado pelo ator Juliano Felix. Muitos assistiram uma peça de teatro pela primeira vez e saíram emocionados pela profundidade da temática abordada.

O grupo ainda irá se apresentar nas seguintes instituições:
12/09 | Gravataí | Escola Estadual de Ensino Médio Tuiuti
19/09 | Viamão | Instituto Estadual de Educação Isabel de Espanha
19/09 | Alvorada | Escola Estadual de Ensino Médio N. Sra. Aparecida

Todas as apresentações terão interpretação em LIBRAS. Também serão ministradas oficinas de artes cênicas nos locais de apresentação, bem como a exibição da vídeo performance do mesmo título, que foi gravada em 2019. Todas as atividades do projeto terão acesso gratuito ao público (sem cobrança de ingressos). Após esta circulação o espetáculo será apresentado para o público em geral no espaço cênico do grupo no dia 20 de setembro.

“NEGREIROS – Histórias que a História não conta” é um mergulho na escravização contemporânea que envolve o tráfico de pessoas, fluxos migratórios e a ampliação do debate racial no Brasil. Partimos do texto “O navio negreiro” de Castro Alves para dialogar com o nosso passado e presente, misturando fatos históricos e políticos sobre a condição real e atual do negro no Brasil, procurando ampliar a discussão dialética sobre a criminalização e morte da juventude negra das periferias. O navio de Castro Alves serve como metáfora para provocar outros olhares sobre situações contemporâneas análogas ao trabalho escravo e consecutivamente falar sobre o racismo, preconceito e o corpo negro (des) colonizado. Um navio que carrega nos seus porões suas memórias, dores e mazelas, mas também suas tradições e diásporas.

Ficha Técnica:
Atuação: Juliano Felix
Dramaturgia: Diego Ferreira
Trilha Sonora: Mestre Paulo Deodoro
Cenografia: Rodrigo Shalako
Figurino: Laura Bauermann
Intérprete de LIBRAS: Lucas Terres
Produção: Juliana Johann
Preparação corporal e assistente de direção: Alessandra Souza
Iluminação e Direção: Igor Ramos
Realização: Grupo Teatral Leva Eu
Financiamento: Fundo de Apoio à Cultura (FAC) | SEDAC/RS – Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul

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