Usina de beneficiamento de arroz? O prefeito quer uma

Prefeito André Pacheco vem buscando investidor desde o ano passado | Arquivo, Diário

André Pacheco abre os planos que vem cultivando desde que assumiu o cargo: dar à cidade uma usina para beneficiar o arroz que produz

 

Não seria uma usina pública, no entanto: o plano do prefeito é encontrar um investidor interessado na ideia e apoiá-lo.

– A gente vem prospectando isso há meses. Temos área, incentivos e apoio à infraestrutura – resume André Pacheco, prefeito de Viamão.

A área seria uma fração do parque que hoje está cedido ao Sindicato Rural e é popularmente conhecido como o parque da festa do Arroz com Leite.

– Temos 40 hectares do município ali. O parque pode perfeitamente viver com 20 hectares. O restante, poderíamos disponibilizar para uma unidade de beneficiamento do arroz.

E o que Viamão ganharia com isso? Simples: maior valor agregado ao produto, que estaria pronto para o destino final – e, com isso, mais impostos.

– Hoje, quase todo arroz que se colhe aqui é beneficiado fora. Viamão ganha muito pouco com isso. Se beneficiarmos esse arroz, a cidade ganha em retorno do ICMS – explica o prefeito.

A conta é um pouco difícil. Hoje, a cidade leva 4% sobre o valor do frete do arroz produzido aqui, mais os impostos sobre a propriedade rural. Se ele for também beneficiado e ensacado, então a produção passa a pagar também ICMS, que é o imposto sobre a venda da mercadoria.

Hoje, esse ICMS que não vem para Viamão está ficando em cidades como Santo Antônio da Patrulha e até em Alegrete, onde as usinas de beneficiamento do arroz estão instaladas.

– Isso manteria todo o ciclo de produção do arroz dentro da nossa cidade, ampliando a cadeia produtiva, gerando mais empregos e mais riqueza – aponta André.

 

O que é beneficiamento do arroz?

 

Chama-se beneficiamento o processo de limpeza e descarte da casca do arroz, além do polimento dos grãos. Depois do beneficiamento, o arroz pode tanto ser ensacado para ser vendido diretamente aos supermercadistas quanto embalado em sacas de 50kg e vendido para engenhos – que, por sua vez, embalam para o consumo.

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