Adão Pretto propõe à ministra da Saúde implantação de política nacional de amparo às pessoas com autismo. Parlamentar destacou a importância de avançar na coleta de dados sobre este público e diagnóstico precoce

Adão Pretto Filho entregou documento à ministra da Saúde, Nísia Trindade. Foto: Divulgação

O deputado estadual Adão Pretto Filho entregou nesta sexta-feira, 24 de janeiro, à ministra da Saúde, Nísia Trindade, uma proposta para a criação de uma Política Nacional de Identificação e Amparo às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH e Altas Habilidades/Superdotação

A iniciativa, conforme o parlamentar, tem como objetivo fortalecer o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na identificação precoce dessas condições, promover conscientização sobre o tema e garantir suporte efetivo às famílias. Durante o encontro, ele destacou a importância de avançar na coleta de dados sobre o autismo no Brasil e no diagnóstico precoce.

“Existem pesquisas que apontam que, hoje em dia, uma em cada 36 crianças é diagnosticada com autismo. Precisamos de uma política pública no Brasil para que as pessoas possam ser diagnosticadas o quanto antes. O amparo do SUS deve ser o mais eficiente possível, garantindo dignidade e qualidade de vida para as pessoas com autismo e suas famílias.”

A proposta inclui a capacitação de profissionais do SUS para a identificação de sinais precoces de TEA, TDAH e altas habilidades, além de campanhas nacionais de conscientização para combater o estigma e preconceito. O fortalecimento da rede de atendimento especializado e a criação de políticas de apoio às famílias fazem parte das medidas sugeridas.

Em 2023, o Ministério da Saúde incluiu o tratamento do Transtorno do Espectro Autista na Política Nacional da Pessoa com Deficiência, o que garante investimentos de até 20% do orçamento do programa. No entanto, Pretto acredita que o governo federal pode avançar mais ao ter uma política específica voltada ao autismo.

O que ela disse

A ministra Nísia Trindade disse que recebeu a proposta com entusiasmo e reforçou a necessidade de ampliar o debate sobre o tema. “A questão do autismo e de outros transtornos relacionados precisa avançar no Brasil. É fundamental garantir um diagnóstico mais acessível e políticas públicas que promovam a inclusão e o acolhimento. Levarei esta proposta ao Ministério para avaliarmos como ela pode ser implementada,” afirmou.

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