Dentro do mar, baleias, peixes, tartarugas e outros confundem sacolas plásticas com algas marinhas. Comem. Morrem. O lixo infestou todos os mares do Planeta, e o ser humano, vítima de sua própria ganância e insensibilidade, continua contribuindo para o caos.
É necessário deter a fabricação destes plásticos, mas não creio na vontade para tanto entre quem os comercializam. É uma invenção nociva. Nascida durante a Segunda Guerra Mundial que se criou da indústria do petróleo. Dura uma eternidade.
Temo pela nossa vida futura.
Estamos todos assim, plastificados, usando uma metáfora apropriada. Nosso dia já começa com plástico… analise sua escova de dentes!
Plástico… Quase não há como fugir do problema.
Tentaram as tais sacolas de pano. A ideia foi quase esquecida. Parece que voltaram às plásticas. E, assim, vamos acumulando em nossas casas as tais sacolinhas. Agora com muita cor, são sacolas plásticas verdes, amarelas, cinzas. Que irão confundir ainda mais os animais marinhos.
Antes desta ideia do plástico, os fabricantes usavam muito a madeira não nobre e o papelão. As crianças de hoje só conhecem brinquedos plásticos. Inclusive na confecção de celulares, notebooks e computadores (escrevo, aqui, em cima do plástico em forma de visor e teclado).
Os brinquedos das crianças, antigamente, eram fabricados em madeira… e os automóveis em ferro e madeira. Hoje a indústria automobilística emprega plástico reciclado. Mas ainda não é suficiente. Os utensílios de cozinha, outrora, usavam barro, ferro e alumínio.
Outrora…
Tudo é efêmero. Tudo é fraco. Tudo polui. Preveem os cientistas que por volta do ano 2050 nossos mares estarão tomados por plásticos – e os peixes desaparecerão.
Estranho mundo moderno. Estranha descoberta humana.
Olho minha carteira de identidade envolta num plástico bem fininho e imagino a intensidade do problema no mar. Os seres aquáticos não merecem isto!
Nem nós merecemos assistir à agonia deles.