Dentro do mar, baleias e peixes confundem sacolas plásticas com algas marinhas. Comem. Morrem. O lixo plástico infestou todos os mares do Planeta. E o ser humano, vítima de sua própria ganância e insensibilidade, continua contribuindo para o caos.
Deter a fabricação destes plásticos já não é mais possível. O plástico dura uma eternidade. E temo pela nossa vida futura.
Estamos todos assim, plastificados, usando uma metáfora apropriada. Nosso dia já começa com plástico, basta analisar sua escova de dentes.
Plástico! Quase não há como fugir do problema.
Tentaram, nos supermercados, as tais sacolas de pano. A ideia foi esquecida. Parece que voltaram às plásticas. E assim vamos acumulando em nossas casas as tais sacolinhas plásticas. Agora com muita cor, são verdes, amarelas, cinzas… que irão confundir, ainda mais, os peixes e baleias nas águas do mar, já um depositário de lixo de toda espécie.
Antes desta ideia do plástico, os fabricantes usavam muito a madeira não nobre e o papelão. As crianças de hoje só conhecem brinquedos plásticos. Inclusive na confecção de celulares, notebooks e computadores. (Escrevo, aqui, em cima deste plástico com visor e teclado).
Os brinquedos das crianças antigamente, eram fabricados em madeira ou ferro. E os automóveis, em aço e madeira. Hoje é muito empregado o plástico reciclado na indústria automobilística. Tudo é efêmero.
Tudo é fraco.
Tudo poluí. Os utensílios de cozinha hoje também, em sua maioria, são oriundos do plástico. Outrora, usavam barro, metal, alumínio e louça.
Preveem os cientistas que por volta do ano 2050 nossos mares serão “inundados” por plástico. E os peixes desaparecerão. Estranho mundo moderno. Estranha descoberta humana. Olho minha carteira de identidade envolta num plástico bem fininho e imagino a intensidade do problema no mar. Os seres aquáticos não merecem isto!
