Assim se faz um país

Multidões. Patrimônios. Oposições. Reflexões e situações. O País efervescia. Mas alguns sabiam que uma nação só se faz com seriedade, competência e muito trabalho. Que nada pode ser dado, doado. Tudo tem que ser planejado. Tudo tem que ser conquistado. Para governar é preciso disciplina. Pulso firme. Ideias boas beneficiando muitos. E paz. Muita paz.

Cedo ainda.  Ele entrou na escola. Meninas e meninos tentando ser educados, estudavam. O mestre portando um computador de bolso expunha sua aula. Ensinamentos chegavam à um bom número de crianças e adolescentes. Vivia-se à época da modernização educacional. Saía-se de um período nebuloso da estória política.

As cabeças eram programadas para enxergar apenas aquilo que o regime impunha. Os alunos iam tornando-se rebeldes. Aprendiam a odiar. Principalmente o passado. Não tido como uma experiência de País, mas como uma varredura cerebral. Agora já se formava um verdadeiro caos maligno. A violência caminhava paralela aos diplomas. Deixando um rastro de mediocridade.

Quando o amor deixa de existir, o ódio se estabelece. E não tinha um filósofo, um cientista ou um analista que avistasse uma saída. O País estava empobrecendo. As pessoas virando marginais. O linguajar se tornava vulgar e a cultura evidenciando tão somente o entretenimento. Nada de importante ou necessário à condição humana. Mas não se vive só de entreter. É necessário reflexão, ensinamento sério, respeito, autoridade e fé.

Governar não é comer bananas. Tem que entender como a banana foi plantada, como fortificou e em que se transformou até chegar às bocas e alimentar. O alimento fortifica e, um povo faminto vira bárbaro. Imigram. Formam fortalezas humanas, pedindo socorro. Como acontece hoje em dia nas fronteiras do Planeta. Governar também é repartir. Há de se criar um bloco de humanos que veja seu semelhante como irmão. E não como inimigo ou gafanhotos. Que devoram o que encontram pela frente. Que entenda de agricultura e de como funciona o meio-ambiente. Sem plantar e dividir não haverá País.

As cabeças dirigentes precisam se oxigenar. Tornarem-se mais sadias. E menos psicóticas. Os traumas e as carências da falta de comida na infância tornam-se irreversíveis na fase adulta. Alguém que passou fome na infância e sentiu de perto, a injustiça, por certo será um adulto problemático, vingativo e doente.

E quando este doente mental entra em surto, coitados de todos ao seu redor. Rezemos. Política não pode ser seita. Religião é religião. E política é política. Ambos fazem bem, se conduzidas por líderes justos e equilibrados. Que os governantes possam ser sãos para não endoidar o País, nem o seu povo. Transformando-o ao invés de nação, num grande sanatório geral. Salutar é viver o slogan dos hippies da década de setenta: “Paz e Amor”! E como afirmava o psicanalista Sigmund Freud: “Em última análise, precisamos amar para não adoecer”.

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