No dia em que o Brasil comemora a sua Independência, o Desfile Cívico das escolas de Viamão será realizado no Centro, ao longo da avenida Coronel Marcos de Andrade, a partir das 13h30. São mais de vinte escolas e entidades que passarão pela avenida levando um pouco dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano. Os desfiles devem seguir os temas propostos, que nacionalmente é “O Centenário da morte de Osvaldo Cruz", no Rio Grande do Sul “Movimento Tradicionalista Gaúcho” e em Viamão “Tradição e Inovação”.
Um pouco da história
A Independência do Brasil é lembrada como um dos fatos históricos mais importantes do país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal, como Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade do país durante o processo da Inconfidência Mineira.
Mas, antes do Grito de Independência, alguns fatos precederam o ato. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Muito esperto, D. Pedro I respondeu negativamente aos chamados de Portugal, proclamando o Dia do Fico: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
A partir daí, D. Pedro I tomou uma série de medidas que desagradaram a corte de Portugal, preparando o caminho para a independência. Ele convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino e determinou que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem a sua aprovação. A gota d’água foi uma carta que D. Pedro I recebeu de Portugal, quando estava em viagem à Minas Gerais e a São Paulo, anulando a Assembleia Constituinte e exigindo a volta imediata dele para a Europa.
Então, próximo ao riacho do Ipiranga, ele levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. Em dezembro, do mesmo ano, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
