Cultura africana é tema de palestra em Viamão

No dia 20 de novembro, os brasileiros comemoram o Dia Nacional da Consciência Negra. Uma data para refletir a inserção do negro na sociedade, a data escolhida simboliza o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares no ano de 1695.

Em alguns estados brasileiros ocorrem comemoramos diversas, até mesmo um feriado estadual. Desde 2003, o calendário escolar adotou o dia 20 de novembro como feriado e após a lei nº 12.519 os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e a cidade de Viamão também optaram por realizar a data comemorativa. Mas a pergunta que fica é simples: onde fica a reflexão sobre a história do povo negro? A resposta também é simples: nas reuniões do Movimento Ubuntu Viamão.

O grande encontro

No dia 21 de novembro ocorrerá o encontro Diálogos Africanos com participação de outros negros importantes da sociedade rio grandense. O evento iniciará às 19h, na sala de reuniões da Câmara Municipal de Vereadores de Viamão (CMV). O propósito principal do evento é formar uma concepção mais aprofundada da situação da África, e romper com o senso comum, mostrando a diversidade cultural do continente Africano.

O mediador será o professor Ígor Cardoso abordará a visão do negro sobre a escravidão, com o auxilio de citações que demonstram como os africanos enxergavam os brancos que os escravizavam. Para ajudar na reflexão serão apresentadas algumas cenas de filmes. Outro participante do evento é o professor Antônio Rodrigues que apresentará o painel “Uma aventura em terras africanas e a travessia do caminho do meio – tumbeiros: somos diferentes e complementares, mostrando a cultura africana mais de perto”.

Os organizadores

O Movimento Ubuntu Viamão iniciou as reuniões no dia 25 de outubro deste ano na sala de reuniões da CMV, as reuniões ocorrem semanalmente, normalmente nas quintas-feiras, onde jovens e professores realizam palestras, discussões e reflexões sobre a história da África, o povo negro e o mercado de trabalho, além das pautas sobre racismo e colorismo.

– Como vivemos na cidade mais negra do estado, o grupo visa formar negros e negras sobre a sua identidade e consciência do lugar e da luta do povo negro numa perspectiva mais sistêmica. Contar na perspectiva anticolonial riquissima a historia povo negro ainda insistentemente exposta por um ponto de vista eurocêntrico – afirma Lavínia Santos, integrante do movimento.

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