Em busca da identidade perdida, Inter apela ao banco de reservas

As jornadas do Internacional seguem preocupando a torcida, motivando críticas da imprensa e colocando em xeque o trabalho da comissão técnica.

Mas nem tudo é pauta negativa no Beira-Rio. O banco de reservas, por exemplo, tem apresentado boas “novidades” para Mano Menezes.

Não apenas como alternativas para robustecer o elenco — como nos casos de Thauan Lara e Igor Gomes — mas também com postulantes à titularidade, leia-se principalmente Alexandre Alemão e o recém estreante Gustavo Campanharo.

Defensivamente, o time segue vulnerável. Principalmente na bola aérea vinda da intermediária. Moledo na vaga de Mercado talvez seja uma cirurgia necessária, embora a inegável liderança do argentino.

Thauan Lara tem ingressado muito bem. Inclusive poderia ser testado como extrema esquerda desde o início em alguma oportunidade. Outra alternativa seria a migração para o 3-5-2 como desenho base. Nos 2 cenários, porém, mantendo Renê como titularíssimo. Trata-se do jogador mais regular do colorado na temporada.

O banco de reservas fez um bem danado para Alexandre Alemão. Com Luiz Adriano “se arrastando fisicamente”, o camisa 35 deveria ser novamente o plano A em matéria de referência ofensiva.

Aliás, os três atacantes não deram liga no Inter. Principalmente pela necessária compensação defensiva chamada “dois volantão” na frente da área. Sem Maurício e De Pena, o craque do time — Alan Patrick —, fica isolado nas tarefas de construção, cadência e controle.

Gustavo Campanharo pode ser o fato novo para oxigenar a cabeça da área. Sem Gabriel lesionado (há tempos), e com De Pena longe do nível de 2022, o camisa 17 é opção na tentativa de devolver fluidez e dinâmica ao setor.

Que venha o teste de fogo contra o Flamengo, domingo, no Beira-Rio. Provavelmente com os “novos velhos” titulares Maurício e Alemão entre os 11. Será? Com Campanharo atuando como camisa 8, seria basicamente o resgate da identidade de 2022, a reedição do desenho tático de sucesso.

Com isso, voltaria o revezamento entre Pedro Henrique e Wanderson. Para jogarem juntos desde o início, somente com PH de 9. Do contrário, o time seguiria com pouca armação e frágil defensivamente na meia-cancha. Na nossa singela lógica, claro!

Futebol se ganha, se perder e se empata é no meio-campo. Às vezes, até a obviedade precisa ser dita.

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