Ex-aluno da ETA vira gerente em fazenda na Nova Zelândia

Caio, na Cabanha Dedo Verde / foto: arquivo pessoal

Técnico em Zootecnia formado na Escola Técnica de Agricultura (ETA) em Viamão foi selecionado para trabalhar em fazenda na Nova Zelândia

 

Nascido e criado em fazendas, em meio a rebanhos de ovelhas, Caio César de Oliveira Rocha, de 28 anos, herdou a paixão pela ovinocultura que foi ensinada pelo pai, Carlos. Na hora de escolher a profissão, nao houveram dúvidas: se tornou Técnico em Zootecnia formado na Escola Técnica de Agricultura (ETA).

— A maior parte da minha família mora em Viamão e eu cresci no bairro Dom Feliciano. Meu pai, Carlos Robim Pereira da Rocha, já falecido, era apaixonado por seu pequeno rebanho de ovelhas Texel que criava na Cabanha Capricórinio, de propriedade de seu Irmão – e meu tio -Loureno Pereira da Rocha, no Passo do Morrinho. Foi ali onde passei boa parte da minha vida. Junto a meu pai, me encantei pela ovinocultura desde criança. 

 

Pai de Caio, Carlos Robim Pereira da Rocha, com seu rebanho de ovelhas Texel que criava na Cabanha Capricórinio, em 2004 

 

Há dois meses e meio, ele se tornou gerente de rebanho leiteiro (Dairy Herd Manager, em inglês) em uma fazenda que está iniciando a criação de 700 ovinos leiteiros da Raça East Friesian, na cidade de Carterton região de Wairarapa, Nova Zelândia. Antes da mudança, ele nunca trabalhou fora do Brasil.

— Fiz estágio para conclusão do curso na Cabanha de ovinos leiteiros "Dedo Verde" em 2008, na Estância Grande, em Viamão. Desde então, trabalhei na área e depois criei a raça Leiteira Lacaune durante três anos. Enfim, em 2016, coloquei um currículo com a minha experiência num site específico da Nova Zelandia e fui convidado para trabalhar como gerente de rebanho leiteiro ( Dairy Herd Manager). Ainda não tenho precisão de retorno para o Brasil.   

 

Jéssica, esposa de Caio, Sandie (Diretora da Fazenda) e Caio, neste ano, na Nova Zelândia

 

Caio acredita que o Brasil tem boas condições ambientais para o desenvolvimento da ovinocultura leiteira.

— Nosso país tem um futuro enorme no desenvolvimento da ovinocultura Leiteira, além de diversos outros setores. Porém, há algumas décadas a corrupção generalizada socialista aparelhou o Estado e fez muitas pessoas deixarem o país, onde podem trabalhar sem serem intimados a se corromperem. No meu caso, escolhi a Nova Zelândia por ser um país com quase toda economia voltada para exploração agrícola — finaliza. 

 

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