Geraldinho: Eu não teria maturidade para fazer metade do que Bonatto fez

A coluna da semana passada, em que anunciamos a escolha de Geraldinho Filho para presidente dos tucanos em Viamão, repercutiu bastante nas redes sociais, e fora delas. No texto, falávamos sobre a possibilidade do político ser o plano B do PSDB para concorrer a prefeitura, caso o ex-prefeito Valdir Bonatto não consiga se candidatar devido a reprovação de suas contas pela Câmara de Vereadores.

 

Depois de duas semanas sendo parado nas ruas, o ex-deputado federal resolveu ligar para a redação para esclarecer: ele não é o plano B:

– Eu sou o plano G, de Geraldinho. Temos ainda o plano B de Belamar, o plano E de Engenheiro Nilton, plano F de Francinei e eu posso te dizer aqui todo o alfabeto de possibilidade para assumir o nosso projeto dentro dos quadros do PSDB. O nosso candidato é o Bonatto, até a justiça bater o martelo em todas as instâncias ou ele realmente não quiser concorrer – diz o novo presidente.

 

O político acredita que a decisão da Câmara de condenar as contas do ex-prefeitos não terá efeito, pois outras situações parecidas já foram derrubadas pelo STF.

 

– O STF já decidiu sobre o tema: quando um legislador está investido de juiz para julgar o executivo, ele precisa necessariamente utilizar as provas técnicas que são apresentada – ou seja, o documento do TRE que aprovava as contas – além de que em qualquer julgamento é preciso dar direito ao contraditório, para que o acusado possa dar sua versão dos fatos. Isso não aconteceu – rebate Geraldinho.

 

VOLTA PRA CASA

 

Outro ponto da coluna chamou a atenção do, agora, presidente Geraldinho. Quando fizemos a linha do tempo do político, não mencionamos que seu primeiro partido foi, na verdade, o PSDB. O pai de Geraldinho, Antônio Geraldo de Souza Henrique, era filiado ao PMDB quando o partido dos tucanos foi criando. Geraldo pai teve sua ficha abonada por Mário Covas e o filho, naquela época já envolvido na política estudantil do Champagnat, virou secretário nacional da juventude tucana.

 

– Quando eu encontro ex-colegas de Champagnat, eles acham muito natural essa minha ida para o PSDB. Eu encaro como uma volta para casa, e é uma satisfação enorme para mim ser o responsável por liderar o partido até 2021.

 

Ainda segundo Geraldinho, quando concorreu em 2012 a prefeito seu principal opositor não era Bonatto e sim o projeto do PT. Para ele, as ações de Bonatto frente ao governo, como ter zerado a dívida do município de R$ 35 milhões e entregue o caixa zero para André Pacheco o fazem o melhor prefeito que a cidade já teve.

 

– Eu digo com muita tranquilidade que se eu tivesse vencido as eleições em 2012, não teria tido a maturidade para fazer metade do que Bonatto fez – conclui.

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