O Sport Club Internacional tornou-se sinônimo de vexame! O fator local virou pesadelo. Eliminado do Campeonato Gaúcho, da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana com derrotas em casa.
Só está vivo no Brasileirão, ainda, porque felizmente a fórmula é de pontos corridos. Ufa! Férias antecipadas antes mesmo de agosto. Novo desgosto!!! Vergonha, vergonha, vergonha… Time sem vergonha!!!
Futebol não se faz apenas com dinheiro. Aqui um elogio e uma crítica à direção liderada por Alessandro Barcellos, que no início da segunda gestão, abriu os cofres. Investimento milionário no elenco. Grande parte das contratações mereceram elogios de todos nós. Praticamente 2 titulares por posição.
Mas qual o perfil dos jogadores? É visível a falta de sangue, de liderança, de capacidade de indignação. Somente o goleiro Sérgio Rochet parece ser exceção. Sendo assim, é notória a falta de estatura do departamento de futebol. Quem bota o dedo na cara dos “craques milionários” no vestiário? Tá explicado o porquê sonharam e sondaram Abel Braga para o departamento de futebol. Com a negativa, porém, segue a lacuna aberta. Até quando???
A maldita enchente que assolou o RS, bem como a disputa da Copa América, sem dúvidas, foram empecilhos extras. O primeiro, entre outros, por tornar o calendário ainda mais apertado. Jogo a cada 3 dias, em média! Pouco tempo pra treinar e, naturalmente, pra descanso e reforço no aspecto físico. A Copa América, naturalmente, por afastar os titulares do elenco. Mesmo assim, era obrigação estar jogando beeeeem mais. O time é superior tecnicamente a maioria dos adversários enfrentados recentemente. Aliás, falando em Sula, lembram quais foram os adversários? Todos medianos, no máximo.
Agora, uma pequena polêmica. Achei precipitada a saída de Eduardo Coudet. Ainda mais por ser às portas das decisões na Copa do Brasil e na Sula. O jogo de volta contra o Central, sim, seria uma fronteira aceitável. Antes disso, a direção consagrou a transferência de responsabilidades. Entregou a cabeça do treinador numa bandeja à torcida e obrigou o clube a disputar 2 jogos decisivos com treinador interino. Nem na várzea daria certo!
Gosto do trabalho de Roger Machado desde sempre. Mas o “vira casaca” deveria estar à frente do Colorado já na semana passada contra o Rosário, na Argentina. Que demora, direção! Tá louco, pra dizer o mínimo.
É claro que futebol requer tempo, rotina, repetição e insistência. Não devemos cobrar grandes revoluções de Roger em míseros 180 minutos. Entretanto, algumas providências já poderiam ter sido adotadas…
Rafael Borré pela ponta-direita não, né? Wesley na camisa 7, Valência na 11 e Borré na 9. Alan Patrick, naturalmente, na dele! Seria muito mais racional, não acham? Ademais, nova polêmica, talvez. Pela pouca contribuição sem a bola, a cada partida reforço a convicção de que as “três referências técnicas” do elenco não podem jogar juntas. Pelo menos com a estrutura tática atual. É pouco provável que prospere coletivamente.
Alan Patrick, Rafael Borré e Valência são jogadores que rendem mais atuando na faixa central de campo e/ou próximos do gol rival. O grande momento de Valência, no Fenerbache, aliás, foi como segundo atacante pela esquerda. Não como ponta, tendo que correr atrás de lateral na recomposição defensiva.
Um sistema com 3 zagueiros talvez possa equilibrar as ações e manter o trio entre os 11. Do contrário, Roger terá que fazer “cirurgias”. Um pelo menos deve ir para o banco. O treinador tem estofo pra isso? Terá respaldo da direção? Do departamento de futebol??? Xiiiiiii….
Falando em equilíbrio, que falta fizeram Thiago Maia e Fernando para a peça defensiva, né? Rômulo e Bruno Gomes muito abaixo da grandeza e das necessidades do clube. O lateral-esquerdo Bernabei, porém, foi a grata surpresa da noite na etapa final.
Enfim, colorados e coloradas do nosso Brasil varonil. Eis a singela contribuição para o debate neste momento. Boa ressaca a todos e tentem relaxar fora do insano, apaixonante, mas também estressante Planeta Bola.
Quem sabe um passeio no parque, uma série nova ou até mesmo um filme raiz? Aceitam dicas???
“À espera de um milagre”…
