Governador respondeu perguntas sobre prioridades no processo de reconstrução e ações voltadas à resiliência
O governador Eduardo Leite, o vice-governador Gabriel Souza e secretários de Estado atenderam à imprensa do interior do Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira, 5 de maio, para tratar da reconstrução do Estado após as enchentes de maio de 2024. Organizadas pela Secretaria de Comunicação (Secom), as coletivas de imprensa integram uma série de eventos em alusão a um ano da tragédia e contaram com a presença de membros da Associação dos Diários do Interior (ADI) e da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert). As reuniões ocorreram, respectivamente, no Plaza São Rafael Hotel e no Palácio Piratini.
Para saber
Também participaram do encontro:
- Secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella
- Secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp
- Secretário de Comunicação, Caio Tomazeli
- Secretário-adjunto de Comunicação, Maicon Bock,
- Secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Ângela de Oliveira
- Chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, coronel Luciano Boeira
- Chefe de gabinete do governador, coronel Euclides Neto.
A reconstrução do Estado
Durante a entrevista para a ADI, Leite respondeu a perguntas sobre prioridades no processo de reconstrução, avanços nos sistemas de monitoramento e prevenção, auxílio às prefeituras, agricultura, rodovias, entre outras questões. O governador enfatizou a importância do Plano Rio Grande como uma iniciativa que norteia as ações de restabelecimento do Estado. O Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
“Queremos que a população compreenda e assimile o Plano Rio Grande para que ele seja efetivamente um plano do Estado. Sua execução teve início com as ações emergenciais, com o apoio às famílias, municípios e empreendedores afetados. Em seguida, vieram as ações de restabelecimento e reconstrução, área na qual o Estado tem contratações e já está evoluindo, por exemplo, no desassoreamento de rios. Estamos encaminhando, ainda, outros grandes projetos, como os sistemas de proteção contra cheias. Passamos por grandes desafios, em razão das enchentes, mas temos um plano e muitas ações em curso”, afirmou o governador.
“O diálogo construtivo é uma marca forte deste governo. Queremos que a população entenda e participe das ações do Executivo e, para isso, precisamos comunicar adequadamente. Estamos construindo uma Secom mais posicionada, porque compreendemos que a comunicação é um serviço do governo e desempenha uma função estratégica”, ressaltou o secretário Tomazeli.
“Houve uma mudança de comportamento positiva por parte do governo do Estado, com o estabelecimento de uma aproximação desejável e necessária. O relacionamento próximo e a possibilidade de trocar ideias com o governo são muito importantes para que possamos desenvolver uma comunicação adequada”, disse o presidente do Conselho da ADI, Eládio da Cunha.
Ações de resiliência
Ainda na manhã desta segunda-feira, o governador Eduardo Leite e os secretários de Estado atenderam jornalistas de rádios do interior do Rio Grande do Sul, em uma coletiva organizada em parceria com a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), formando uma rede de rádios com o governador, mediada pelo jornalista Moisés Ely. A pauta teve foco em torno da reconstrução do Estado, das ações voltadas à resiliência e da busca por soluções capazes de proteger efetivamente a população.
“Nas viagens que fizemos ao Japão e aos Países Baixos, percebemos que leva tempo para estabelecer todas as estruturas de resiliência, de proteção mais robustas e por isso nosso Plano Rio Grande é importante como um guia para encaminhar as ações. Então observamos nestes países que sistemas de governança são muito importantes para garantir que independentemente da troca de governos, tudo continue sendo encaminhado”, afirmou Leite.