A discussão em torno da não construção do aterro sanitário/lixão em Viamão tem sido objeto de uma luta ativa por parte da comunidade e também é um assunto destacado pelo deputado viamonense, Adão Pretto, junto a órgãos e entidades no Estado.
Nesta terça-feira (12), o deputado Adão Pretto participou de uma reunião com o procurador-geral de Justiça, Alexandre Sikinowski Saltz, com a deputada Stella e o deputado Thiago, contando ainda com a participação de integrantes do Movimento de Luta Não ao Lixão.
A professora do Instituto de Geociências da PUC, Maria Luisa Lorscheitter, destaca que as alternativas locacionais para o empreendimento do aterro sanitário significam assumir riscos, como a poluição de recursos hídricos superficiais.
“A região está muito próxima das bacias do Gravataí e do Guaíba, atingindo nascentes do Gravataí, áreas como Itapuã e Lami, além de recursos hídricos de subsuperfície, ou seja, água subterrânea. Um sistema aquífero muito importante para a região, que é o sistema aquífero Coxilha das Lombas”, disse a professora.
O deputado Adão Pretto, que participa do movimento desde sua época como vereador em Viamão, avalia que a região não é apta para um aterro sanitário. “Os riscos vão desde a poluição dos recursos hídricos até os potenciais impactos na qualidade do ar, solo e na saúde da comunidade”, afirmou o parlamentar.
A região da Fazenda Montes Verdes tecnicamente não é propícia para um empreendimento desse tipo. Um aterro sanitário/lixão reflete a legítima preocupação não apenas dos membros da comunidade, mas de todos os envolvidos neste movimento. A possível instalação tem gerado apreensão, e a comunidade está unida para preservar a qualidade de vida e o ambiente local.
O deputado Adão Pretto encaminhará o tema aos órgãos federais, Funai e Ministério Público Federal.







