Pane elétrica no topo da lista de causas prováveis

Ônibus pegaram fogo na manhã de domingo no pátio da empresa

Um dia após o incêndio que atingiu pelo menos seis veículos no pátio da empresa, ainda não se tem certeza sobre o que causou as chamas

 

Era para ser um domingo normal na Empresa Viamão. O primeiro sob o novo horário – ou horário velho – e ainda se discutia o melhor ajuste dos ponteiros quando uma pequena agitação formou-se no pátio onde pelo menos 60 veículos estavam estacionados.

Por volta das oito da manhã, a agitação virou um corre-corre.

Assista ao vídeo com mais detalhes do incêndio e do combate às chamas:

 

Uma fumaça escura e densa começou a sair de um dos ônibus estacionados perto da rampa de acesso aos serviços da garagem, bem no meio do pátio da empresa, no Centro de Viamão. Em menos de 10 minutos, já eram labaredas.

Em 15 minutos, uma coluna de fumaça preta já podia ser vista a quilômetros de distância.

A brigada interna de combate a incêndios já havia chegado ao princípio do fogo, mas logo viu que não daria conta do recado e o Corpo de Bombeiros foi acionado pouco antes das 8h30.

Dois ônibus já estavam tomados pelas chamas.

Funcionários que estavam se serviço naquele horário ajudaram os motoristas a retirarem alguns dos ônibus mais próximos, mas já era tarde para três deles: tiveram perda total.

Outros três ônibus também foram atingidos pelas chamas, mas tiveram apenas avarias na pintura e alguns vidros que quebraram com o calor intenso.

Os bombeiros ajudaram a resfriar o entorno dos ônibus em chamas para evitar que o fogo de espalhasse. A fumaça escura – um sinal inequívoco de combustão química – preocupava. Uma vantagem do pátio da Viamão é que é uma área aberta e de fácil dispersão para fumaça.

Quando o terceiro ônibus estava sendo atingido, os bombeiros já controlavam a expansão das chamas. Mais três ônibus próximos foram atingidos, mas sem dados muito graves – pintura danificada e vidros quebrados, em sua maior parte.

10h30 e tudo já havia acabado.

A área central do pátio da empresa foi isolada até a chegada da perícia da Polícia Civil, por volta das 16h30 da tarde. Os técnicos recolheram vestígios das carcaças queimadas, mediram o local e saíram sem dar pistas sobre o rumo das investigações.

– Mas tudo leva a crer que foi uma pane elétrica em um dos ônibus ou coisa assim – conta o gerente de operações da empresa, Ney Fernando Silva.

– É claro que não se descarta nada, mas não acreditamos em atentado ou sabotagem.

A polícia tem um prazo de 30 dias para conclusão das investigações.

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