Foi uma boa largada. Estreia fora de casa, e com vitória, suficiente para apagar a impressão deixada após o preguiçoso – e enfadonho – primeiro turno do varzeano Gauchão, mas os colegas da IVI (Imprensa Vermelha Isenta) não se contentam tão fácil. Não este ano, ainda mais nesta Libertadores. Eu explico:
O time do lago, carente de taças, está no torneio. E se tudo é Grenal no RS, com eles no nosso grupo, os gremistas vão ter que abusar do antiácido para digerir as comparações. Sim, eu já li na crítica especializada pérolas como "qual a vitória mais importante", "qual a mais emblemática", "quem amassou mais o adversário". As duas valeram três pontos, fizeram a alegria dos vendedores de cerveja RS afora, mas não basta. Há que se colocar defeitos em um para exaltar o outro.
Da arquibancada azul, vi coisas muito boas. Dois a zero fora de casa, primeiro gol marcado por lateral direito, o segundo por um camisa 7, bom volume de jogo. Pensando bem, acho que já vi coisa parecida em 2017 – ano do tri da América… adoro uma superstição!
A história prova
Essa mania de se autoproclamar o maior, o melhor, é coisa dos vermelhos. Costumo dizer que o tempo revela os apressados e a bola pune os arrogantes. A história está aí para provar.
Foi só o começo. Semana que vem tem clássico – o segundo do ano, o primeiro de uma inquietante sequência de três que virão por aí. Estarei na Arena, junto com o Rei de Copas. Já separei a camisa tricolor – e alguns tabletes de Eno.
#ReideCopasnoDV