Rejeição aos requerimentos: o fogo todo ou só faísca?

Sessão da Câmara na quinta passada teve maior embate entre governo e oposição desta legislatura

Governo e oposição tiveram embate feio na semana passada quando a base rejeitou uma série de requerimentos da oposição

 

Se alguém achou que a maioria do governo deixaria as discussões na Câmara sem graça, se enganou. Quinta, por exemplo, teve fogos e faíscas.

A base aliada ao governo decidiu votar contra os requerimentos e pedidos de informação que vieram da oposição. Armando Azambuja, do PT, se enfureceu.

– Vocês estão trabalhando para o prefeito, mas ele trabalha por vocês? – bradou, na tribuna, um Armando Azambuja (PT) enfurecido.

Ele teve 8 requerimentos negados plenário.

– Agora, o meu trabalho ninguém vai parar. Desci ali e protocolei todos, na boca da prefeitura – dizia, ainda enfurecido.

Guto Lopes, do PSol, também foi à tribuna.

– Tomara que um dia não seja com vocês – quase em tom profético.

Guto fez até um vídeo – que pode ser visto no facebook dele, clicando aqui.

Pronto: temos uma nova polêmica na Câmara.

 

Governo: informações estão na internet

 

O argumento da base aliada ao governo é simples. Francinei Bonatto (PSDB) explica.

– Todas as sessões tem um monte de pedidos de informação sobre coisas que estão no Portal Transparência para todo mundo ver. E tem vereador que segue pedindo.

Segundo ele, não se trata de cercear o direito dos vereadores – e sim de economia dos recursos públicos.

– Daqui a pouco, a Prefeitura vai ter que criar um setor só para responder vereador com informações que já estão disponíveis para todos.

Francinei garante que a tática adotada – votar contra os requerimentos da oposição – não será o padrão.

– Se tiver algo que precise mesmo de resposta, será aprovado sem problema nenhum. Mas até agora, nada. Para a comunidade não melhorou nada se um vereador pediu informação sobre isso ou aquilo.

Franciei também tem um vídeo sobre o assunto – confira clicando aqui.

 

Oposição e o direito de saber

 

Armando, que levou os pedidos ao protocolo geral, garante que não vai parar de trabalhar por causa disso.

– Vou continuar fazendo. Não vão me impedir de trabalhar.

Ele não vê razões no comportamento da base aliada e acredita que devem repensar a postura para esta semana. Não sem antes, é claro, um discurso sobre democracia e respeito às minorias.

Terça veremos se foi o fogo todo ou só a faísca.

 

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