Como podemos definir as ações que desenvolvemos ao longo de nossa jornada por aqui? De que forma faríamos as avaliações necessárias sobre as ações empreendidas e que resultaram negativas?
Diariamente ganhamos o que nos é dado apenas uma vez, é o tempo, pois o de agora é o que está existindo e o no momento seguinte este já nos foi roubado e estaremos vivendo o novo. A cada passagem de um instante estamos recebendo a nova oportunidade, a chance de ser e de fazer o que de bom nos é definido, porém em várias oportunidades vamos incorrer em equívocos por agir de forma não adequada, porém não nos é permitido deixar de tentar, já que a maior maldição da passagem do tempo é aquele que foi desperdiçado por omissão.
A vida consiste em um método de tentativa e erro, no qual vamos experimentando o novo, desbravando nossas visões abstratas e procurando entender o melhor jeito de fazer as coisas.
Há alguns dias uma pessoa muito chegada me disse: “O meu problema é que não consigo me desligar, fico muito pé no chão e não me desprendo”. A resposta está em tentar mais e mais a busca interior, mesmo que existam erros esses vão ser todos assimilados e esquecidos quando alcançarmos os acertos em nossa ações.
Ao assimilarmos que o tempo é impiedoso e que nele construímos as tentativas e cometemos os erros, estamos encarando as nossas limitações e pensando de forma mais clara em romper definitivamente as fronteiras do desconhecido, buscando uma outra dimensão para o pensar, fugindo do entendimento cartesiano do viver e buscando outras alternativas, novas tentativas, para executá-las no transcurso do inexorável tempo.






