A criança de cada um – Parte 2

Dando continuidade ao assunto da última semana, volto a escrever sobre a minha paixão por videogames. Na última oportunidade contei como se iniciou a minha relação com os games e como foi essa evolução, passando dos consoles mais antigos aos mais novos.

Seguindo na linha PlayStation, ao final da última coluna deixei um pequeno spoiler, mas acredito que somente aqueles que são fãs do jogo do qual vou falar nos próximos parágrafos podem ter captado a minha deixa.

 

Melhor que James Bond

Quando eu jogava o Nintendo 64, gostava muito de 007 – Goldeneye,  o jogo em que você incorpora o espião James Bond e sai atirando por aí… brincadeirinha! Na verdade eu atirava, mas quanto melhor o jogador fosse, menos tiros precisaria dar – então vocês já sabem que apesar de eu gostar muito do jogo, ainda assim estava longe de ser um dos melhores.

Mas no PSone (playstation), eu conheci Metal Gear Solid (MGS). Se for simplificar bastante, nesse jogo você assume o papel de um espião secreto também, mas que tem um enredo muito mais complexo do que qualquer história vivida por James Bond em seus filmes. A complicação é tanta que, confesso, eu ainda não consegui colocar todas as edições dos jogos de Metal Gear em uma ordem cronológica e entender de fato toda a trama que envolve cada uma das versões do game.

E o que "motiva" esse desconhecimento é o fato de que apesar de haver títulos que seriam equivalentes a Metal Gear 1, 2, 3, 4 e 5, entre outros títulos, a sequência da história não é equivalente a sequência dos games. Por isso a dificuldade. E como eu não sou nenhum professor de história, não me arrisco a tentar dar aula aqui. Então confere no vídeo abaixo a primeira parte do vídeo que conta a história da saga desde o início.

 

 

Para quem gosta de atirar – ou não

O que torna o jogo tão bom, na minha opinião, além de ter um bom enredo e bons desafios é o fato de que o jogador pode escolher seu estilo de jogo: se vai ser no modo stealth (invisível, tentando não ser detectado pelos inimigos) ou se vai ser na base do tiro mesmo (o que chama muito mais atenção dos inimigos, que acabam enviando muito mais soldados para defender as áreas em que você tenta se infiltrar).

Nas primeiras versões, lá no PSone, o ideal era jogar sem colocar muito o dedo no gatilho, mas em Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, que joguei no PS3, a escolha é livre e muitas vezes é até mais fácil jogar tentando mandar tudo pelos ares. Esse jogo eu recomendo para qualquer um. Até por isso não vou continuar nesse assunto, se não vou acabar tornando minha coluna especializada em videogames…

 

 

Entre outras opções

Voltando um pouco na minha linha do tempo, no PS2 eu bati meu recorde de games. Que eu me lembre tinha pelo menos dois porta-cds de 48 espaços cada para guardar os meus jogos. É muita coisa… além disso, eu costumava trocar alguns com meus amigos e até vender os que eu já não jogava mais. Então dá contabilizar, tranquilamente, mais de 100 jogos terem passado em meu console.

E aqui novamente se destacam os RPGs: Final Fantasy (seguindo a maioria dos títulos que eram lançados dessa franquia), Breath of Fire, Onimusha… todos sempre me prendendo à frente da telinha. Novamente, recomendo todos, com destaque especial para Onimusha, que envolve uma trama entre samurai e armas de fogo e alienígenas que é de deixar muito queixo caído.

 

Mudança de rumo

Em minha fase mais recente de games, continuo um aficcionado por RPGs, certamente. Tanto que fiquei mais de um ano jogando apenas Metal Gear Solid V: The Phantom Pain. E não é que o jogo seja tão demorado ou tão difícil. Foram dois motivos: eu já não tenho o mesmo tempo de antes para jogar e a história é um pouco longa, sim, e ainda é preciso encerrá-la duas vezes para "zerar" o game, o que eu ainda não fiz.

Até por essa minha falta de tempo, acabei começando a jogar outros títulos. Apesar de já estar meio ultrapassado, recém iniciei Assassin's Creed IV: Black Flag. E mesmo tendo começado a jogá-lo recentemente, tenho que dizer que já estou dando um tempo nele…

Não que o jogo não seja bom. Muito pelo contrário, pois achei ele bastante interessante e divertido. O fato é que acabei descobrindo uma nova paixão, motivado por um amigo do meu trabalho: Destiny!

 

 

Devo dizer que joguei apenas três ou quatro vezes esse game, mas estou realmente entretido com ele. Mesmo em poucas oportunidades, acredito que já dediquei cerca de 12 horas entre gameplay e cenas da história do game.

Mas o que me chamou tanta atenção nesse jogo? Ainda não consegui definir, pois esse é um título bem diferente dos demais que joguei. Apesar de ser um jogo de tiro, você pode escolher uma raça para o seu personagem (Exo, Desperto ou Humanos) e, ainda, uma classe dentre três: Titan, Warlock e Hunter (sendo que cada uma confere características únicas e poderes específicos aos personagens. Fora isso, outra questão que me chama a atenção é que o jogo é dividido em missões, o que facilita o desenvolvimento da história (apesar de que para mim, que gosto muito de rpg e histórias bem tramadas, uma trama mais corrida chame mais atenção) e até mesmo uma "pausa" no jogo caso você tenha que ficar um tempo sem jogar, facilitando a retomada da campanha. Por último – e o mais bacana de tudo – é que ele é totalmente online. Mas isso não significa que você precise jogar sempre com outras pessoas. Ao iniciar o jogo você se conecta a um servidor principal e joga com quem estiver ligado ao mesmo tempo. Mas você escolhe se vai seguir fazendo missões com outras pessoas ou não. E para quem tem amigos no jogo, é possível se unir em equipes e realizar diversas missões juntos!

Em minha campanha já estou no nível 37, sendo que o personagem chega até o nível 40. Mas mesmo assim ainda tenho muito o que evoluir: melhorar armaduras, equipamentos, armamentos e até mesmo as habilidades de meu personagem. Ainda preciso evoluir toda uma segunda subclasse já disponível e descobrir como habilitar a terceira subclasse existente, que para mim ainda é uma incógnita… enfim, pra quem joga no PS3 ainda, me adiciona lá na PSN: alexbringhenti e vamos curtir um Destiny juntos!

 

Sem spoilers

Como eu sei que posso ter entre meus leitores pessoas que ainda não jogaram esses jogos, procurei não dar muito spoiler de história, mas contar como é jogar e tentar passar as principais características dos games. Ainda assim sei que posso ter ficado devendo muita coisa. Mas pra complementar, vou deixar minha indicação para que vocês, que curtem conhecer mais jogos e todos os detalhes de cada título recentemente lançado, conheçam o canal do Zangado (https://www.youtube.com/user/Zangado/), o cara é fera nessa área e já me convenceu até a comprar ou deixar de comprar alguns jogos. Vale a pena conferir.

 

 

 

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