A predominante sensação de não pertencimento por insatisfação e evitação corporal é ainda mais severa entre as mulheres, pelas estratégias de diminuição e constrangimento que nos retratam como objetos sexuais.
O controle social sobre a mulher se utiliza da desvalorização de nossos corpos e da atmosfera de mal-estar e autocrítica produzida em função de uma cultura que prega a modificação dos corpos por padrões e ideais que rejeitam as diferenças.
Pensemos também em termos de etarismo, quando a única equação feminina validada é magra e jovem, podendo encaminhar para depressão, ansiedade, transtornos alimentares e abuso de substâncias.
Quanto maior a reprodução social de discursos e imagens sobre mulheres com valorização extrema de aparência e perfeccionismo, maior a luta por satisfação e autoestima, neutralidade e aceitação em ser quem se é. Seguimos.