A terceira idade que dominou a internet

Nos últimos 20 anos a humanidade avançou muito na tecnologia: computadores, internet, videogames, MP3 players, tablets, smartphones entre outras ferramentas que facilitam e dão conforto a vida em sociedade. Participar dessa evolução tecnológica é algo natural para quem nasceu a partir da década de 90 e é por isso que vemos jovens e crianças utilizando esses aparelhos com muita naturalidade.

Apenas 4% de pessoas acima de que 65 anos acessam a internet todos os dias

Segundo dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM) 41% dos brasileiros não usam a internet por falta de habilidade com o computador. Os números mostram, também que, apenas 4% de pessoas acima de que 65 anos acessam a internet todos os dias. Para o professor de Informática do Senac Viamão Rafael Vasques, que ministra os cursos de Informática para a Maturidade e Internet para a Maturidade, as pessoas da terceira idade querem, sim, estar nas redes sociais, querem mexer no WhatsApp, mas precisam da ajuda de algum familiar com muita paciência e disponibilidade para ensinar, desde ligar o computador até como fazer pesquisas no Google.

— Cada um tem um tempo de aprendizagem, alguns demoram mais que outros e isto é absolutamente normal. Não deixe que isso te coloque para trás enquanto você vê amigos e familiares aproveitando ao máximo os benefícios da tecnologia. Não há idade para aprender algo novo —- destaca o professor.

Ligada nas "modernidades"

Rosemery Caruccio Rochefort, 67 anos, já fez alguns cursos do Senac Viamão com o objetivo de aprender como mexer nessas “modernidades” e também porque suas filhas e netas não tinham muito tempo e paciência para ficar junto dela para ajudar a utilizar o computador.

— Fez uma grande diferença pra mim, agora eu publico fotos no Facebook, vejo a minha família que mora em Cidreira, Santa Maria e Pelotas quase todos os dias. E isso é muito legal, é difícil estarmos pertos das pessoas, mas a rede social me ajudou! — conta Rosemery.

Depois de ter feito os cursos Rosemey, além de saber mexer no Facebook aprendeu, também, o WhatsApp.

— Ganhei da minha família um smartphone e para reunir meus colegas dos cursos fiz um grupo para conversarmos.

Para quem procurava por um incentivo, Rosemey é um exemplo de que não importa idade, sempre é possível aprender coisas novas.

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