Ação judicial tenta impedir pedágio na ERS-118 após 400 milhões em investimento públicos; O Velho Oeste do Billy the Kid

Uma Ação Popular tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre para impedir a instalação de pedágio na ERS-118. O autor é o coordenador do Movimento RS-118 Sem Pedágio, Darcy Zottis.

Diretor regional da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o empresário considera “irregular e arbitrário” o processo de concessão da rodovia pelo Governo do Estado.

A ação pede a suspensão liminar do processo para “não permitir a propagação dos danos ao esperar o julgamento final desta demanda”.

Um exemplo dos danos sobre os quais alerta a ação reportei ontem, no Seguinte:, em Concluída licitação de 28 milhões para viaduto na ERS-118 no acesso ao Distrito Industrial de Gravataí; O início do fim da fake news da duplicação.

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) licitou a construção de elevada de R$ 28 milhões no quilômetro 21 da ERS-118, no acesso da Av. Centenário ao Distrito Industrial, o ‘Km da morte’ e principal gargalo de engarrafamento de Gravataí.

Conforme a licitação vencida pela Sultepa, que ainda está em fase de recursos pelas empresas perdedoras, após a ordem de início o viaduto de 1,4 quilômetro de extensão deve ser concluído em até 18 meses.

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Duplicação completa da RS-118 é uma fake news

Escrevi, ontem: “Teremos ou não pedágio, como queria o ex-governador Eduardo Leite? Os R$ 28 milhões da nova elevada, que serão pagos pelo Governo do Estado, se somariam aos R$ 400 milhões em investimentos públicos já feitos na rodovia antes de entregar para iniciativa privada explorar”.

There is no free lunch, “não tem almoço de graça”, é uma máxima popularizada pelo economista Milton Friedman como título de livro em 1975. Mas remonta aos bares do Velho Oeste norte-americano, onde era tradição oferecer comida para clientes que comprassem bebidas.

Reputo comida e bebida de graça essa concessão da 118 para algum grupo privado explorar, após mais de 400 milhões em dinheiro público.

Ao fim, um negócio que não se fazia nem no Velho Oeste do Billy the Kid.

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