Alice Chala | Ciclos

Não quero carregar o peso da culpa de ter vivido algo que não saiu como planejei. Não quero sentir desamor por quem já amei, e que agora segue em frente. Não quero prender em minhas pernas, aquilo que não foi.

Quero fechar a porta, e sorrir para o que existe dentro dela. Entretanto, o meu desejo é partir.

E deixar passar, o sonho, o amor, a escolha. Para que me ensine o que preciso saber, e depois, se vá…Com o vento, com esses dias nublados e com o sol. 

Não quero mais, mas fui feliz enquanto estava em minhas mãos. Solto com as mãos trêmulas, não é fácil deixar ir. Expectativas e planos, nova jornada.

 Fecho a porta e até penso em olhar para trás, que tentador agarrar-me ás correntes, ao que já findou, àquilo que estava fadado! Mas, não é do meu feitio ficar por muito tempo em algum lugar, principalmente se ele já não me está, como algum dia já esteve… 

Então, como que por lei natural, aceito todos os términos e recomeços que me chegam. Primeiro com relutância e logo, com amor. Porque, agora que a porta já fechou, enquanto escrevo, outras se abrem à minha frente. Não é bonito?

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