Ana D´Avila | Fim de ano

Júpiter e Saturno se alinham. É dezembro. Fatos estranhos acontecem no mundo. No planeta Terra, homens estão confusos em meio ao caos da pandemia e da poluição. Em meio a um vírus contagioso e mutante que ceifa vidas. Pessoas se desesperam.

Muitas adoecem, outras suicidam-se e tantas outras se voltam para a espiritualidade. Seguem rituais, acessam informações, mas sem que haja certeza de nada. Cientistas e infectologistas se debruçam a estudar o vírus, que como um exterminador, segue amedrontando pessoas e países.

É um fim de ano atípico. Triste! Festas são proibidas para evitar aglomerações e a expansão da contaminação. A ficção transforma-se em realidade. Uma dura realidade.

Ninguém aguenta mais usar máscaras, que são recomendadas por todos os médicos da Terra. Nas ruas, muito medo. Alguns boicotam a si próprios ao ignorarem o perigo, como se a doença não existisse. Mas ela é verdadeira, e acabam, assim, aumentando a estatística de mortos e contaminados.

Mulheres engravidam aumentando a população mundial. Crianças nascem, enquanto os pais nem refletem sobre o caos em que o mundo está se transformando. A água potável escasseia em muitos lugares – futuramente será disputada a preço de ouro – enquanto todos enchem, sem perceber, seus pulmões de plástico. Sao as sacolas jogadas ao mar e que também fazem os peixes morrerem ao ingeri-las.

Gostaria de pensar num futuro de mais beleza, mas o que se avista não corresponde. Esotéricos acreditam numa transformação do Planeta. Uma transmutação para depois da pandemia. Devo também acreditar. Se não pensarmos positivo, também seremos derrubados, como numa fila de dominós caíndo um por um até que todos fiquem no chão.

Escritores narram em livros a extinção da espécie humana. Tento não pensar neste futuro caótico, mas sempre volto a ele. É reflexo do que constato todo dia.

No dia 31 de dezembro, estarei rezando. Como sempre faço. Mas neste ano com mais intensidade. Creio em Deus. E para ele, nada é impossível. Por que não, a cura da humanidade doente? Por que não um 1º de janeiro de 2021 com novidades positivas?

A mudança por certo acontecerá. Mas no fundo de minha reflexão, um desejo: que ele seja para o bem e para a felicidade de todos.

Feliz ano-novo!

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