Depois do comer o que se gosta, de degustar um vinho. De saber-se viva, de ter o privilégio de viver em paz. Depois de curtir um duplo feriado, a semana recomeça. Sem pressa, pois tudo agora é espera. Espera pela vacina contra o coronavírus, pelas eleições. Espera por novas expectativas ambientais e, principalmente, por uma nova maneira de viver.
A globalização ajuda, mas também inferniza. Livros são decifrados na Internet. Teatro visto em telinhas de computador. Palestras, cursos e ensinamentos no meio online. Estranho mundo. Novas adaptações. Novos experimentos. E a água potável indo assustadoramente pelo ralo. Fala-se que daqui a quinze anos, a água será disputada como artigo de luxo. Faltando água no planeta Terra, faltará quase tudo.Ou tudo.
O Brasil, felizmente, possui as maiores bacias fluviais do mundo. Mas não se tem a educação necessária para evitar o desperdício e a poluição. As pessoas ainda usam a água no Brasil como se ela fosse um bem infindável. Mas ela é finita. Se não a olharmos com atenção e cuidado, faltará. E aí será o caos. A água é um bem a serviço da vida!
Pensemos numa terça-feira abençoada para recomeçarmos a semana. Coloquemos amor em nossos corações. E ideias boas na cabeça. Pensemos num coletivo melhor. Ajudemos quem está necessitado. Não por interesse, mas porque é dignificante ajudarmos nossos semelhantes.
Na moda, agora, a expressão “novo normal”. Que este tempo de incertezas passe logo. Que haja definições. Principalmente, com a invenção e a distribuição de uma vacina que expurgue de nossas vidas a terrível COVID-19. Que possa haver anticorpos de amor e de muita paz. Hoje e sempre.
Salve o feriado duplo: por Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. E por todas as crianças brasileiras.