Começar para mudar

Foto: Válter Junior

por Valter Júnior

A partir de agora inauguramos este espaço de troca de ideias assinado por mim em formato de coluna semanal no Diário! Com o objetivo de divagar, às vezes informar, sobre os acontecimentos e pormenores que permeiam o universo da cultura, teremos aqui o foco de falar sobre nossa cidade, mas também abordar aspectos mais subjetivos vez ou outra. Viamão historicamente é uma cidade muito rica em cultura, tendo experienciado vários movimentos fortes nas décadas passadas. Esses movimentos não sumiram – estão espalhados pela cidade, alguns até já pelo mundo – e continuam acontecendo, e por aqui tentaremos conectar os pontos e trazer luz para iniciativas bacanas que estão ao nosso redor.

Nascido, criado e ainda morador de Viamão, vi minha ligação com a cultura da cidade acontecer naturalmente a passos largos nos últimos anos. O convite para fazer parte deste jornal passa pelo resultado do momento em que, publicitário graduado pela PUCRS, passei a também trabalhar na produção de eventos culturais junto com amigos também viamonenses, e começamos a Domingueira no Lago. A linha do tempo desta acompanha nosso amadurecimento profissional e intelectual: teve a fase em que era apenas uma utopia, depois começou como uma brincadeira, cresceu e se tornou um evento “de verdade”, virou um movimento, e agora está consolidado como um dos mais queridos acontecimentos do município.

A quarta edição da Domingueira, que aconteceu no último dia 22 de outubro, foi a coroação desse movimento. Mais de 5 mil pessoas lotaram o Lago Tarumã para prestigiar tanto artistas da cidade quanto bandas consolidadas e de gigante representatividade na cena musical do Estado. Mas muito mais do que apenas uma festa, esse evento é a prova de que para mudar basta começar. No início não sonhávamos com a proporção que tomou. O sentimento que nos moveu foi o de mudar a nossa realidade, pelo menos por um dia, e ocupar o espaço público com cultura e consciência sobre o lugar em que estamos inseridos. Ao mostrar que isso era possível, mais pessoas (no início dezenas, agora já milhares) se reconheceram naquele sonho. Uma microrrevolução levou as pessoas de novo a acreditar que nossa cidade é, sim, um grande local para se viver, aprender, se divertir. Se o mundo não é hoje o que gostaríamos, vamos parar de apenas reclamar e começar a fazer algo, mesmo que pequeno, para mudar isso. Esta coluna começa agora!

 

 

 

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