Comitê Popular, Manifesto Cultural? O que está acontecendo em Viamão?

O nome desta coluna do Diário de Viamão não é por acaso, os textos trazidos aqui também não são. A cultura está pulsante na nossa cidade, seus fazedores e fazedoras, também. A possibilidade de receber um recurso para a execução e a valorização das artes e fazeres culturais deixou muita gente entusiasmada. Eu já falei isso antes, a Lei Aldir Blanc é um marco histórico para a classe cultural, R$3 bilhões guardados no Fundo Nacional de Cultura (enquanto muito artista passava fome) agora poderá servir a muita gente.

A possibilidade desse recurso ser usado de uma forma errada, e quando digo isso quero fazer referência a não contemplação de todas as áreas de uma classe cultural da nossa cidade, preocupou diversos fazedores, pessoas ligadas ao teatro, dança, música, movimentos, agentes culturais e por aí vai, os segmentos são diversos. O entusiasmo e a preocupação tomaram forma e agora se chama Comitê Popular de Apoio e Fiscalização da Lei Aldir Blanc em Viamão, um nome extenso, porém, passa a mensagem que precisa: A sociedade se organizando, procurando e em busca de aumentar seu círculo de fazedores, ouvindo a todos e sobretudo ser um apoio na execução desse recurso.

É um movimento histórico, criado o Manifesto Pela Cultura Viva e Presente em Viamão, apresentado e oficializado ao Legislativo Municipal, o Comitê busca agora ser ouvido, principalmente, pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais, este conselho, que não está medindo esforços para trabalhar na implantação da Lei e que realizou uma live de quase 4 horas com fazedores da nossa cidade, mas que, infelizmente, até a data deste texto (06/08), com exceção de alguns conselheiros que se interessaram pela iniciativa popular, ainda não ouviu o Comitê Popular.

São diversas as tarefas que cabem ao Executivo Municipal e ao Conselho de Cultura Municipal para efetiva realização dessa Lei. Cidades do Brasil inteiro estão apoiando e incentivando a criação de comitês populares independentes, então, o Comitê Popular de Apoio e Fiscalização de Viamão continuará atuando e se movimento junto com os fazedores que queiram participar. Como diria Chico Science, uma figura importantíssima para a história do Manguebeat, um movimento social que misturou ritmos regionais, maracatu, com rock, hip hop, funk e música eletrônica e todos juntos transformaram Recife em um polo cultural brasileiro:

 

“Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu

Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu

Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu”.

 

Clique aqui e acesse o Manifesto Cultural.

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