O número de cidades gaúchas com possíveis casos do COVID 19, o coronavírus, subiu de nove para 23. São investigados 73 ocorrências, conforme divulgou na tarde desta segunda-feira a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS). As informações são do site GaúchaZH.
Porto Alegre é a principal, com 43 pessoas em acompanhamento, seguida de Passo Fundo, com três. Na região, um morador de Gravataí com suspeita da doença chegou a ser submetido a exames, mas o risco já foi descartado.
O total de casos suspeitos no Brasil subiu de 252 para 433, conforme anúncio feito pelo Ministério da Saúde também nesta tarde.
Há, no momento, dois casos confirmados de coronavírus no Brasil, ambos em São Paulo e importados da Itália. Ambos passam bem e nenhuma pessoa do convívio tem qualquer sintoma, informou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.
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Segundo a pasta, o número de casos deu um salto porque acumula novos números que não foram atualizados no fim de semana.
O Rio Grande do Sul segue como segundo Estado com mais possíveis diagnósticos da doença, atrás apenas de São Paulo, onde 163 indivíduos estão em acompanhamento. Pela primeira vez, há casos suspeitos na região norte do Brasil, no Amazonas, em Roraima e Rondônia.
No mundo, mais de 87 mil pessoas tiveram diagnóstico confirmado para coronavírus e quase 3 mil morreram, segundo o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), deste domingo (1º).
As estatísticas mostram que, para a maior parte das pessoas, o coronavírus se manifesta como uma gripe comum. A mortalidade é de 3,4% e predomina entre idosos com problemas respiratórios prévios ou baixa imunidade. Em geral, homens morrem mais.
A principal recomendação da OMS e do governo brasileiro contra o coronavírus é simples: lavar as mãos sempre que chegar da rua e evitar espirrar nos outros. Em locais públicos, evite tocar em objetos e depois na boca, no nariz ou nos olhos. Ao usar álcool em gel, opte pela versão 70%.
O governo federal mudou, nesta segunda-feira, a forma de avaliar os casos suspeitos de coronavírus no Brasil. Antes, Estados enviavam uma lista das pessoas ao governo federal, que reanalisava cada indivíduo e divulgava o número de pessoas que poderiam ter a doença no país.
Agora, após treinar os governos estaduais, o Ministério da Saúde divulga diretamente os números apurados pelos Estados em tempo real na internet, sem analisar novamente cada pessoa. A alteração foi feita para agilizar a resposta à doença, segundo a pasta.
Para ajudar no combate ao coronavírus, o governo brasileiro antecipou a campanha nacional de vacinação contra a gripe da metade de abril para 23 de março. A vacina contra a influenza não protege contra o coronavírus, mas as duas doenças têm sintomas parecidos e podem levar uma pessoa com gripe comum a uma emergência, sem necessidade.
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