Em gráficos, entenda os 93 dias da pandemia do coronavírus em Viamão

Fonte: governo do Estado e Comitê de Operações de Emergência em Saúde - COE | Arte: Diário de Viamão

Do primeiro ao 184º caso de COVID-19 em Viamão, se vão 93 dias. Para ajudar você a entender a real situação, o Diário preparou infografia detalhando o passo a passo da pandemia entre 21 de março e 21 de junho. 

São informações coletadas dia a dia com o Comitê de Operações de Emergência em Saúde do Município (COE), com o governo do Estado e levantamentos próprios do DV. Vale lembrar que estamos falando de vidas, muito além de estatísticas frias. São 184 pessoas impactadas diretamente, famílias angustiadas pela cura de entes queridos, mas que, infelizmente, não chegou para 12 moradores da Antiga Capital.

Números não traduzem suas dores, mas fazem o alerta de que a doença está aí, crescendo exponencialmente pelas ruas de Viamão. Quem foi não volta, mas o esforço coletivo pode puxar a linha do contágio para baixo.

E evitar novas perdas.

 

Confira:

 

 

O vírus se espalha com voracidade. Cresceu 223% neste mês. No quadro acima, a curva de contágio foi dividida em três períodos: março/abril, maio e junho. Sobrepostas, as linhas evolutivas indicam um aumento cada vez mais rápido em períodos menores de tempo. No início, 22 casos foram notificados em 41 dias; Após, 35 registros nos 31 dias seguintes; A aceleração maior ocorreu em junho, com 127 confirmações em 21 dias.

 

 

São 12 pacientes recuperados em abril, 14 em maio e 22 em junho, totalizando 48. Entre os 12 óbitos, cinco ocorreram em maio e sete neste mês. Cabe destacar que um dos casos de maio foi informado apenas no início de junho.

 

Estamos na 13ª semana da epidemia no município. As últimas três semas correspondem a mais de dois terços do contágio. 

 

 

Nas dez primeiras semanas (70 dias), a média de infecções diária foi de 0,8. Nas últimas três, o indicador pulou para 6,04 casos/dia.

 

Carta aberta

 

Esses 93 dias são emblemáticos para evidenciar a postura da Prefeitura diante dessa crise de saúde sem precedentes. Enquanto os números sobem, os gestores de Viamão discordam entre si de como agir, não se posicionam claramente sobre o rumo das medidas de prevenção, e, pior, estão com os olhos voltados para outras questões, como a coluna mostra em artigos feito este: Prefeitura recorrerá da classificação de bandeira vermelha; Falta a Russinho empatia com as vítimas da COVID-19.

O Comitê de Monitoramento e Resistência ao COVID-19 em Viamão, que tem assumido o protagonismo do combate ao vírus na periferia, divulgou uma carta aberta criticando a postura da Administração Municipal São palavras lúcidas em uma cidade que clama por sanidade. 

Leia na íntegra clicando aqui.

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