Centrais sindicais de todo o país convocaram uma greve geral de trabalhadores para esta sexta-feira (28) em um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados e podem ser votadas nas próximas semanas.
Porém, ao contratário do que se vê nas redes sociais, a greve não deve ser "tão geral" como está circulando.
A direção da Empresa de Transportes Viamão afirma que não recebeu nenhum comunicado do sindicato e, ao que tudo indica, irá operar normalmente.
Já a diretora-geral do 22º Núcleo do CPERS, Helena Maria Policeno dos Santos Grossmann, afirma que os professores do Estado serão incentivados a aderirem a greve. Ainda não se sabe ao certo a quantidade de escolas que serão afetadas em Viamão.
— Muitas escolas estão aderindo e o sindicato já orientou os professores a sinalizarem no ponto a participação de atividade sindical. O CPERS está na luta contra as reformas da previdência e trabalhistas — diz a diretora.
Em Porto Alegre, o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa) confirmou a adesão à greve. Amanhã os rodoviários da Capital irão se reunir para definir detalhes da paralisação. Existe a possibilidade de que os ônibus voltem a circular já durante a tarde.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (Sindimetrô/RS) decidiu no dia 19 de abril em assembleia que os trens não irão circular no dia 28.
A greve geral é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelas frentes de esquerda Brasil Popular e Povo Sem Medo, que têm participação de diversos movimentos sociais.