Numa Câmara de muitos estreantes, Francinei Bonatto (PSDB) deve encarar o desafio de ser o líder do governo no primeiro ano do mandato
Na sessão de terça passada, a primeira de 2017, ele fez o papel de líder – mesmo que não houvesse uma formalização. Pediu, em nome do governo, o desarquivamento de projetos que não chegaram a ser votados no final do ano passado.
Hoje, deve fazer de novo.
– Olha, eu quero. Mas não vou fazer um cavalo de batalha com isso – diz Francinei.
Trocando em miúdos, ele quer dizer que não vai arrumar briga com ninguém para ser o líder. Se o prefeito André Pacheco escolher outro, por exemplo, tudo certo.
A favor do tucano estreante, a relação óbvia com o tio Valdir Bonatto, ex-prefeito. O homem que comandou as relações políticas no paço nos últimos quatro anos tem muito para oferecer a Francinei. Bonatto conhece cada um dos vereadores pelo nome, tem o histórico dessas relações na cabeça e pode dar dicas úteis ao sobrinho para o dia a dia do legislativo.
Dicas preciosas, em geral, evitam naufrágios.
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