Sempre me esquivei de política porque não creio em nenhum regime. Muitos homens crêem. E nunca resolveram nada. Nem aqui no Brasil, nem no mundo. Não quero polemizar nem atrair olhares de ódio, mas o homem está muito longe da perfeição. Ajudar o próximo, querer a felicidade dos semelhantes pode caber numa frase, mas não cabe na essência humana. Me aponte algum homem da história ou da contemporaneidade que tenha feito um grande serviço para o bem da humanidade. Alguns, pretenderam, mas não conseguiram.
Agora, convivemos com o terrorismo. Com guerras ideológicas. Para quê? Nossa passagem humana pelo Planeta Terra é breve. Tudo é perda de tempo. A verdade está escondida no âmago de cada um. E nosso coração com nossas vibrações cósmicas é que deve nos dizer o que fazer. Do tempo perdido. Das lutas, que não levam a nada. Do desperdício do tempo. Tudo é bobagem. Tudo. Coisa mais idiota é a indústria bélica. Fabricar armas para matar, impor,sacrificar. Sinceramente, ando decepcionada com o ser humano. Começando por mim que não tenho poder de mudar nada. Apesar de trabalhar com palavras e textos. Falando de coisas que nem domino.
Acordei amarga. É domingo. A primavera se transforma em frio. E eu, não consigo encontrar uma saída para o caos humano. Nem é minha pretensão encontrar. Mas pelo menos, entender, eu queria. Como pode a raça humana transformar a Terra num charco. É detrito, é lixão, é lixo cibernético,por todos os lados. A impressão que tenho é de que vamos ser engolidos pelo lixo. Que agora, se distribui também pelos mares e calotas. Em volta da Terra lixo espacial. Dentro da Terra, lixo humano. Incluíndo aí os fabricantes de armas. Por que não plantam rosas?
Queria tanto me alienar. Mas eu penso. E pensando, fico inquieta. Tanto desenvolvimento cibernético, tanta correria, tanta guerra. Para onde caminhamos? Enquanto o ser humano fabricar armas, enquanto se achar superior a Deus, enquanto matar animais por diversão, não haverá solução. Seremos golfados. Seremos destruídos. E morreremos com nosso próprio veneno. Como uma cobra que morde o rabo. Pois homens, regimes e bobagens são a tônica de nossos hodiernos dias. De que vale ser um homem, se ele é desumano. De que valem os regimes políticos, se eles não apontam a felicidade. Enquanto isto, vou tentando escrever. Desculpem se for bobagens! Ou não, já dizia Caetano Veloso!






