A cidade de Chapecó está de luto pela morte inesperada de seu time de futebol, uma equipe de jogadores que deixou o Brasil indo até a Colômbia para disputar sua primeira final de um campeonato internacional, um fato inédito que estava mobilizando os mais de 200 mil habitantes da cidade catarinense.
Todos estavam com o time, esperando um título inédito do clube que subiu para a elite do futebol brasileiro, conseguindo um bom desempenho no campeonato brasileiro e chegando à final da Copa Sul-americana.
Uma viagem comum dentro do mundo esportivo, com aviões fretados para dar mais conforto e agilidade nos deslocamentos, evitando longas esperas nos aeroportos, visando mais tempo de descanso aos times.
Acidentes aéreos são raros, mas quando ocorrem são fatais, com enorme possibilidade de mortes, assim temos a triste notícia da maior tragédia do futebol mundial, acabando com o sonho de toda uma população, mudando a vida de milhares de pessoas e modificando a maneira de olharmos para o céu.
Agora não teremos a Chapecoense disputando a final, talvez tenhamos um arremedo do que foi o time, com outros jogadores e comissão técnica, infinitamente tristes pelo que aconteceu, onde será difícil superar o trauma a cada viagem de avião para disputar uma partida.
Uma tragédia que acaba com sonhos de jovens jogadores, deixando familiares e torcedores com um vazio, um luto enorme a tomar conta da vida das pessoas, as quais sofrerão a cada nova imagem daquele grupo de pessoas que estava unido e se foi de uma maneira estúpida e sem precedentes.
Mas a vida seguirá, outros times continuarão viajando em aviões fretados, um calendário apertado que precisa ser cumprido, um sistema de aviação que é deficiente e que não dá conta das necessidades do futebol brasileiro e seus inúmeros compromissos e agendas.
Descansem em paz os que faleceram nesse trágico acidente e que o futebol ressurja das cinzas e consiga voltar a brilhar na cidade de Chapecó, fazendo renascer a esperança de outros títulos para serem dedicados ao time da Chapecoense que se foi.