Com esta frase Sirmar Antunes encerra com chave de ouro o filme “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”. Com esta frase hoje marco um dia triste para as artes, um dia triste para mim. Perdemos um talentoso ator, uma pessoa incrível, que sempre foi atencioso com todos e ajudava em qualquer projeto.
Nascido no bairro Medianeira, em Porto Alegre, em 1955, nós tinhamos o Sirmar por gravataiense, mesmo que sua atuação fosse além de fronteiras, era uma maneira de enriquecer o peso do munícipio no mundo das artes.
Ele sonhava em ser ator desde que a família havia o levado pela primeira vez em uma sala de cinema, sonho que realizou muito bem no tempo que esteve aqui. Atuou no longa “Neto perde sua alma”, “A Cabeça de Gumercindo Saraiva” e diversos outros, mas meu coração e minha memória guarda com carinho especial outros dois trabalho do mestre Sirmar: “O dia que Dorival desafiou a guarda”, que é um curta gaúcho que assisti na infância e também “Antes que chova”, que foi o primeiro curta que participei da produção.
Então, hoje não vamos fazer um circulo para a igreja quadrangular do quadrado divino, como diria o Sirmar. Hoje vamos nos despedir com tristeza de um grande talento dos nossos palcos e dos nossos cinemas, mas sua memória e sua obra sempre seguirá presente.
Obrigado Sirmar Antunes, descanse em paz.