O clube que é que nem coração de mãe

O que todo o bairro precisa ter? Um mercadinho, uma escola, uma praça ou campinho de futebol que quando chove alaga todo, uma igrejinha e é claro, um Clube de Mães. É nessas organizações, normalmente instaladas em prédios simples em meio aos bairros, que as crianças tem a oportunidade de fazer cursos e atividades no contraturno da escola, e que suas mães podem fazer oficinas e ocupar o tempo ocioso.

Nesta véspera de Dias das Mães conversamos com Denise Nunes, a presidente do Clube de Mães Colmeia, um das mais importante e mais bem organizadas entidades do município.

A Colmeia começou a tomar forma em 4 de julho de 1983, quando um grupo de mulheres da Cohab resolveu se juntar com seus filhos, para ocupar o tempo. No início, como as mães fundadoras não tinham sede própria, as reuniões aconteciam na casa de uma delas. Como a maioria das mães não trabalhava fora de casa, juntas elas faziam almoço para todos os filhos, e promoviam pequenas atividades para as crianças no turno inverso.

Fundadoras do Clube de Mães Colmeia

 

– Naquela época as mulheres não sentiam tanta necessidade de trabalhar fora e hoje poucas são as mulheres que tem tempo para participar dos grupos, já que acabam desempenhando o papel de mãe e de pai dentro de casa – conta Dona Denise.

De lá pra cá o Clube só cresceu. Adquiriram uma sede e aumentaram consideravelmente o número de atividades ofertadas. As fixas são ballet, para meninas de quatro a 15 anos. Ginástica e Dança cigana para Mulheres, Teatro e Aulas de Viamão para crianças e adolescentes além do atendimento psicológico para a comunidade, que vai voltar a acontecer nas próximas semanas. Fora as atividades esporádicas.

Todas as atividades oferecidas no Clube de Mães Colmeia são gratuitas graças a um importante tripé que dá sustentação a iniciativa: Entidades não governamentais, como o Lions Club que fornecem instrumentos e ajuda financeira para que as atividades ocorram, o poder público, que através da Prefeitura disponibiliza professores para os cursos oferecidos e a própria comunidade, que paga anuidade e apadrinha as crianças. Soma-se as formas de financiamento os recursos provenientes do aluguel da sede para eventos privados.

– Nós somos a primeira porta que a comunidade bate quando precisa de ajuda, e trabalhamos articuladas com a rede de serviços do município, e participamos dos conselhos da Mulher, da Criança e Adolescente e da Saúde.tudo para agregar conhecimentos e informações para estarmos sempre a serviço da comunidade – conta Denise, que irá comemorar o dia das mães ao lado dos filhos Bráulio e Cristiano Pontes.

 

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