O mundo de Alice | Laços intransponíveis

Todos os dias ao acordar, me faço a mesma pregunta: quando vamos sair disso? Sem respostas. Levanto da cama e o que encontro logo cedo da manhã é minha mãe preparando o café. Abro o celular e encontro a mensagem de bom dia da amiga querida, a mensagem de bom dia do meu querido amor. Nem reparo, mas por alguns instantes me desvencilhei de minha ansiedade matinal em saber como tudo acabará ou se tudo acabará conosco primeiro.

Sou sequestrada gentilmente pelo amor, pelo carinho de outrém. Depois do café da manhã, abro o livro que peguei emprestado de um velho amigo, lembranças, carinho e afeto. Meu celular toca, é meu pai, dizendo que está bem e que sente saudades. Que alivio, é o que penso, tê-lo comigo. Perto mas longe, longe mas perto.

Nesses momentos fugazes e preciosos do meu dia, nem percebo o quanto sou feliz. São os laços que mantenho nesse momento tão difícil, o valor que dou para as ligações e os sorriso cotidianos, que me mantém viva, com o coração pulsando. Sei que tenho o privilégio de escrever estas palavras sobre as pessoas amadas que me rodeiam, que tornam minha vida melhor. Mas para quem tem a quem amar, por quem ser amado…

Valorize os pequenos gestos plantados por essas pessoas, no seu coração. Olhe com amor e graça para as pessoas que fizeram um bolinho para comemorar o seu aniversário em casa, eles são tudo.

Os laços que se entendem pelo nosso corpo, cobertos de amor, nos acompanharão para sempre. Preserve-os. Cuidem bem dele, dela, do seu laço. Seja lá quem for.

Com amor, Alice (Seu laço instransponível das segundas-feiras).

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