Talvez não agora, nem amanhã ou depois. Talvez não seja arbitrário, talvez seja numa situação difícil. Talvez você a escolha, ou ela escolha você.
Em algum momento da sua vida, ela chegará, exigirá espaço, e você concederá.
Entre farpas, entre risadas e lamentações. Você pode oferecer vinho a ela, pode oferecer café, loucura ou sobriedade.
Mas não se engane, a solidão chega para todos… a solitude como momento de reflexão e interiorização. Estar cercado do calor de outros corpos é importante, mas sentir o seu próprio calor e o seu próprio frio é irrevogável.
Isso é bom? Isso é ruim? Depende de como você a recebe, depende de que lugar ela ocupa na sua mesa, depende de como você se analisa e se trata. Depende de você.
Pois cuide a sua porta, talvez ela esteja pronta para visitá-lo(a).
Com carinho, Alice.