O profeta

Um livro que me marcou foi sem dúvida, "O Profeta" de Khalil Gibran. Nos meus dezoito anos de idade e pensando na Universidade devorei o pequeno livro, com afã de um misto de jornalista, poeta e filósofa. Li muita filosofia antes de ingressar no Curso de Jornalismo. Mas me inquietava muito também, a filosofia e o espiritualismo. Talvez seja por isto, que eu gostei tanto da obra de Gibran. Ela abriu as comportas do coração. É ainda hoje, é um dos meus favoritos. Senão, o favorito.

O clássico já encantou mais de 100 milhões de leitores no mundo. Foi publicado pela primeira vez em 1923. É um clássico moderno traduzido para mais de quarenta idiomas. O livro inspira por meio de uma filosofia simples: viver bem com os nossos pensamentos, comportamentos e escolhas.

Com sábias palavras, o autor propõe uma reflexão sobre a bondade e a beleza da vida. É uma obra acessível para ler em todas as fases da vida, pois nos ensina sobre o amor, o trabalho, a alegria e a morte. Entre outros temas universais. Por isso é um livro aclamado em muitas edições e um grande número de leitores. Descobri Kahlil Gibran no Rio de Janeiro. As reflexões do livro me acompanharam por semanas a fio.Depois, na volta à Porto Alegre e, já na Universidade, ouvi muitas críticas favoráveis ao livro.

Deliciosa renovação da alma, a obra oferece ao leitor um enriquecimento espiritual e uma visão de beleza raramente igualados. A sabedoria oriental, produto daquela terra onde nasceram os profetas e as religiões, sempre fascinou as almas sensíveis.O livro contém a essência dessa sabedoria, aplicada não a problemas transcendentais, mas à nossa vida cotidiana e expressa num dos estilos mais poéticos de toda a literatura contemporânea.

Além de atrair pelo pensamento e pelo estilo, O Profeta, seduz pela filosofia da vida nele contida. Gibran não era um filósofo no sentido transcendental da palavra. Não trouxe uma nova doutrina, uma nova interpretação do universo. Era um filósofo no sentido humano da palavra, um pensador, um guia.

E trouxe o que talvez mais falte a este século XXI, tão rico e tão pobre ao mesmo tempo: uma nova fé no homem, uma nova fé na vida. Redescobriu o papel do coração. Pregou a ternura no meio das máquinas inexoráveis e da concorrência impiedosa dos tempos modernos. O Profeta não procura incutir em nós ideologias e metafísicas, mas despertar e desenvolver as reservas de bondade soterradas sob as amarguras e a dureza da existência. E não nos convida a renunciar às boas coisas da vida, mas a sermos dignos delas,e a viver ao nível do que há de mais elevado em nós.

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