Oposição fala em audiência pública para definir presídio

Adão, Guto e Pox decidiram pedir audiência pública para discutir o tema do presídio | Foto: Divulgação

Vereadores querem ouvir as pessoas sobre a vinda do empreendimento – e já rejeitam tanto a área da ETA quanto a do Hospital de Itapuã

 

Tão logo o Diário publicou a informação sobre a volta de Viamão para lista dos possíveis locais para instalação de uma presídio federal e o assunto ganhou os corredores e a sessão da Câmara, hoje. Oposição e governo se alternaram na tribuna para falar sobre o assunto – e a Oposição saiu na frente, com a ideia de propor uma audiência pública para discutir o assunto.

Entre eles, decidiram rejeitar as áreas especuladas ao lado da ETA e em Itapuã.

– É inaceitável que as áreas da ETA e do Hospital Colônia Itapuã sejam destinadas para o empreendimento prisional – diz nota distribuída pelos vereadores Guto Lopes (PSol), Rodrigo Pox (PDT) e Adão Pretto Filho (PT).

– Apoiamos um amplo debate para que os munícipes decidam  se querem ou não um presídio de segurança máxima na cidade – concluem.

 

As áreas e as não-áreas

 

A área para instalação do presídio não está definida – pelo menos não oficialmente. Segundo informação apurada pelo Diário, foram feitas duas vistorias em Viamão. Uma em um terreno lindeiro à Escola Técnica Agrícola e outro em Itapuã.

Nem a Secretaria de Segurança Pública do Estado nem o governo municipal confirmam a informação – nem apontam a área do Hospital Colônia como o terreno vistoriado em Itapuã.

No entanto, é de se supor que a área do hospital esteja na lista: por ser do Estado, por estar disponível e por estar distante de área urbana – três dos quesitos fundamentais para receber o empreendimento.

A área da ETA, embora tenha recebido a vistoria, não é a preferida – de acordo com a fonte ouvida pelo Diário: por estar ao lado da escola, por estar perto da área urbana e por depender o acesso por uma única rodovia – a ERS-040 – que enfrenta problemas de congestionamento no verão e no inverno.

A ETA, então, seria uma não-área para o presídio federal em Viamão.

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