Vereadores se reuniram com presidente da Assembleia e pediram intervenção dele junto ao governo gaúcho para rever áreas definidas para casas prisionais em Viamão
— Viamão não vai fugir de sua responsabilidade com o presídio, mas a área indicada não é, na nossa opinião, nem de longe, a melhor alternativa — afirma o vereador Adão Pretto Filho (PT), quando perguntado porque querem tirar o presídio pensado para Viamão do local especulado: o terreno da Fepagro, entre o Condado de Castella e a Vila Elza.
Ele, Guto Lopes (PSol) e Rodrigo Pox (PDT) foram até Edegar Pretto, presidente da Assembleia, levar a posição defendida pela bancada de Oposição: existe uma área para a casa prisional no Distrito Industrial Alvorada/Viamão — DIAV, no entroncamento da Avenida Getúlio Vargas com a ERS-118.
Uma casa prisional não: as duas.
— A que estão pensando para Itapuã também pode ser ali. A área para o primeiro presídio é estimada em 10 hectares. Para o segundo, falam em 20 hectares. A área no distrito tem 40 hectares, é do Estado e está sem uso — diz Guto Lopes.
A bancada de Oposição quer encaminhar oficialmente a proposta ao governo gaúcho e, para isso, conta com o apoio de Edegar Pretto — irmão do vereador Adão.
Por enquanto, nem o governo do Estado nem a Prefeitura assumem a área da Capitão Gentil de Godoy como a escolha definitiva — e a iniciativa da oposição, portanto, vai ganhando lastro. Especialmente e por óbvio, entre moradores da região e do Condado de Castella, que se julgam sob ameaça com uma cadeia tão perto de casa.
— Queremos que o Estado reveja isso em respeito a esta comunidade — disse, na terça-feira, o advogado Luiz Carvalho Beck, que mora no Condado.
Ele é um dos que vem procurando parlamentares e lideranças da cidade com o objetivo de levar o presídio para áreas longe da população urbana.
— Lá onde estamos propondo não tem residências perto. Fica no caminho de Alvorada, de Gravataí e pertinho de Viamão — define Rodrigo Pox.
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