A receita não era exclusividade dos isabelenses, mas caiu no gosto popular e correspondeu aos anseios da população que via realizado o sonho da casa própria. Quem chegava na Santa Isabel, comprava todo o material na Madeireira do José Grassi e recebia a planta da casa, que era feita em madeira de araucária e telhas de barro, do tipo “francesa”. Na foto, vemos a casa do “Tio Mário”, fundador do Granada (um dos times de várzea na época) e proprietário de um dos primeiros salões de baile da região, na Vila União. Esta casa não existe mais, mas ainda podemos ver alguns exemplares resistindo à modernidade na Grande Santa Isabel.
Texto: Eduardo Escobar