Os perigos de se usar aplicativos como o FaceApp

Nos últimos dias, um aplicativo se tornou febre entre os usuários brasileiros e de outros países, o FaceApp. O programa permite que se aplique um filtro sobre o rosto do usuário para simular seu visual durante a terceira idade. Os famosos entraram com tudo na brincadeira, impulsionando ainda mais a popularidade do app e com isso, o número de downloads nas lojas de aplicativos da Apple e Google. 

Porém, com a ascensão do programa, se questionou sua política de privacidade. O app foi desenvolvido por uma empresa russa chamada Wireless Lab. Pesquisas feitas por especialistas nos últimos meses e dias mostram que não há uma certeza absoluta de que a empresa coleta de dados, mas há sim uma falta de informações mais aprofundadas sobre o uso das imagens dos usuários em sua política de privacidade. 

A empresa, em comunicado, nega que colete dados e que deleta a maioria das imagens de seus servidores depois de 48h a partir da data do upload. Porém, é sempre bom ter um pé atrás. Especialistas sempre recomendam que antes de se usar qualquer aplicativo ou sistema, o usuário deve ler todos os termos e condições, além de sua política de privacidade. Mas a gente sabe que isso não é feito pela grande parcela da população, por justamente ser um texto de difícil compreensão e de ser extenso. 

A febre do FaceApp e seus supostos riscos à privacidade podem ser estendidos para praticamente tudo o que a gente faz na internet, já que Facebook, Google, Twitter, entre outras, coletam nossos dados diariamente, quase que em tempo real. Então devemos parar de usar esses serviços e apps? Bem, alguns defendem que sim, mas você já se imaginou sem poder acessar o Google ou usar seu Facebook? Pois é. O que temos que fazer é redobrar os cuidados, na medida do possível sempre ler os principais termos da política de privacidade e evitar o uso de aplicativos que pareçam suspeitos ou que peçam informações irrelevantes para aquilo que se propõe. 

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