Palavra cumprida: projeto já está na Câmara

Prefeito vai pessoalmente cumprir a promessa: apresenta ainda este ano o projeto que dá novo destino à área da antiga fábrica da Mu-Mu

 

É com o Masterplan Viamópolis embaixo do braço que nesta quinta-feira, perto das 16h, o prefeito Valdir Bonatto (PSDB) vai atravessar a Cel. Marcos e subir a íngreme escadaria da Câmara de Vereadores. Ele vai pessoalmente entregar ao presidente Xandão Gomes o projeto de lei retirado da pauta há duas semanas e que dá novo destino à área da antiga fábrica da Mu-Mu, hoje desocupada.

O projeto prevê a construção de um condomínio residencial e um shopping center, ancorado por um supermercado.

– Esse projeto vai desenvolver aquela região e gerar empregos na cidade, não só no período de obras, mas depois, com o centro de compras também – disse o prefeito, em mais de uma ocasião.

 

Base dissidente uniu-se

 

Bonatto decidiu ir pessoalmente à Câmara depois que, há duas semanas, o projeto foi retirado de pauta sob ameaça de ser rejeitado. Parte da base aliada ao governo pressionou o prefeito interino, André Pacheco, para que houvesse uma solução sobre a composição do governo antes de garantir o voto a favor da iniciativa.

Bonatto, em férias, não participou das articulações. Quando soube que havia possíveis dissidências na base, autorizou que o projeto fosse retirado.

– Vamos resolver e o projeto será votado ainda este ano – garantiu.

Arestas aparadas, o projeto segue sua tramitação na casa.

 

Prazos: votação até dezembro

 

O projeto tem até a última sessão de dezembro para ser votado. E pode ser que chegue até lá, mesmo. O Diário apurou nesta quarta-feira que a  oposição estuda medidas que possam retardar uma decisão final sobre um tema tão caro ao governo.

A bancada do PT estuda convocar uma audiência pública para discutir o assunto. O partido defende que a área seja destinada à moradias populares e não a um empreendimento comercial.

 

Dédo a favor do governo

 

O projeto do condomínio e do shopping center tem o franco apoio de Dédo Machado, egresso do PT e candidato do PDT na última eleição. Ele é um dos articuladores em favor da aprovação da medida.

Se puder neutralizar a influência da oposição na votação, crescem as condições para que tenha o nome indicado para o secretariado do novo governo.

 

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