Posse está marcada para 10h de domingo – mas pode mudar

Vereadores devem fechar entre hoje e quinta-feira um acordo sobre o cronograma da posse para o dia 1º

Se for mantida para esse horário, atrasaria a transmissão de cargo na Prefeitura, que se pretende ocarra ainda pela manhã

 

Por enquanto, a posse dos 21 novos vereadores e do prefeito eleito, André Pacheco, está marcada para 10h do próximo domingo, dia 1º de janeiro. Em seguida, o prefeito Valdir Bonatto recebe André e seu vice, Russinho Elias, para uma cerimônia de transmissão de cargo, no gabinete do prefeito.

Por enquanto, porque o cerimonial da Câmara e o da Prefeitura querem ajustar as coisas para que as duas cerimônias oficiais do dia aconteçam ainda pela manhã. Para isso, no entanto, a posse na Câmara precisaria ser antecidapa. Se começar às 10h, há o temor de que a solenidade se estenda além do meio-dia, quando se perderá muito o público que poderia acompanhar o ato.

Há, ainda, o temor de que o calorão dos últimos dias inunde os empossados e seus convidados de suor e desconforto, já que as solenidades exigem trajes formais aos participantes.

Segundo o regimento interno, o vereador mais velho, o mais votado ou o último presidente reeleito abre a sessão e inicia a solenidade de posse dos colegas. Xandão Gomes, o atual presidente, assumirá o papel. Cada vereador tem o tempo regimental de cinco minutos para uma manifestação inicial. Se os 21 usarem todo o seu tempo, só nisso se leva praticamente duas horas.

Os vereadores ainda teriam que eleger a Mesa Diretora para 2017 e escolher as comissões permanentes da Casa. É costume que, logo após a posse, haja um pequeno intervalo para os acordos políticos, inscrições das chapas para presidência e os cumprimentos.

Em média, uma sessão de posse costuma levar não menos do que três horas de duração.

A transmissão de cargo, no entanto, é mais rápida. Até agora, a Prefeitura não divulgou programação especial para o ato. O prefeito que sai, Valdir Bonatto, recebe os eleitos e recém empossados no gabinete. Após um breve cumprimento, cada um faz um discurso e ambos assinam o livro que dá oficialmente a André Pacheco a titularidade do governo.

Em seguida, o prefeito eleito costuma receber seus convidados para cumprimentos e fotos, em uma atividade que pode tomar até o meio da tarde de domingo.

Como as normas para posse estão previstas no regimento interno da Casa, só um acordo entre os vereadores pode mudá-las. Uma das ideias é que o tempo de discurso de cada vereador seja dado somente após a posse do prefeito eleito – que, então, estaria liberado para a transmissão de cargo na prefeitura.

A ideia, no entanto, pode ser vista como uma desconsideração do novo prefeito com o parlamento com que irá trabalhar nos próximos anos. Como uma solenidade, o prefeito deveria acompanhá-la até o final e, em seguida, espera-se que os vereadores da base aliada ao paço também acompanhem o evento de transmissão de cargo.

– Estamos tentando deixar tudo acertadinho, as comissões, a lista dos vereadores que tem interesse nelas, para que nada atrase – avisa Xandão, que vive a expectativa de se releito novamente para o cargo de presidente, que ocupa hoje.

 

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