PT pode não ter candidato local em 2018

Ridi e Alex: os dois ainda não dizem claramente se vão - e não devem mesmo ir | Fotos: Facebook

Ridi e Alex, os dois ex-prefeitos do partido em Viamão, são só dúvidas sobre a eleição do ano que vem

 

Às vezes o futuro é só uma interrogação. O PT que o diga.

Pela primeira vez desde 1998, o partido pode não ter candidato a deputado no ano que vem em Viamão. Alex Boscaini e Eliseu Chaves, o Ridi, são só reticências quando se fala em 2018.

Adão Pretto e Armando Azambuja, cada um por seu motivo, não vão.

Alguém mais se habilita?

 

Fora pela primeira vez em 20 anos

 

Fora do governo desde que Valdir Bonatto venceu Robson Duarte em uma disputa apertada em 2012, o PT lambe as feridas do período em que mais acumulou derrotas nos últimos anos – eleitoriais em alguns casos, simbólicas em outros.

Muitos deixaram o partido. O campeão de votos Maninho Fauri, Dédo Machado e próprio Robson, só para citar os que foram às urnas no ano passado. E a até a bancada encolheu, de 5 em 2012 para 2 em 2016.

Assim como Grenal arruma a casa, a eleição de 2018 poderia arrumar o PT – mas está mais com cara de reunião para repartir o espólio. De fora virão os principais candidatos do partido em Viamão: Edegar Pretto, presidente da Assembleia, Adão Villaverde, Stela Farias, Sofia Cavedon.

Ridi, que disputou a última eleição, desconversa. Seus planos incluem um apoio a Paulo Pimenta ano que vem, que ainda pode convencê-lo a tentar uma vaga na Assembleia. Pessoalmente, Ridi deve pesar o custo de uma campanha curta para um sujeito que ainda hoje anda de ônibus por toda a Viamão: não é o fusquinha contra a caminhonete; está mais para lambreta contra o avião.

Alex Boscaini, por outro lado, pensa mais em 2020. Primeiro suplente da bancada do PT, até avalia que 2018 não é a mesma coisa que 2016 – mas intimamente sabe que saiu chamuscado ao não conseguir uma cadeira na Câmara depois de ter sido prefeito por 8 anos.

 

Dos vereadores, Adão Pretto se farda

 

Ao contrário de 2014, quando dois dos cinco veredores resolveram disputar uma cadeira na Assembleia, desta vez nem Armando Azambuja nem Adão Pretto Filho pretendem concorrer.

Armando, no quarto mandato em Viamão, não faz planos para Assembleia ou a Câmara Federal. Funcionário público federal, exerce o mandato de mais votado do PT e vai apoiar Elvino Bhon Gass para federal ano que vem – ao que tudo indica.

Adão Pretto não é exatamente o cara que não quer concorrer: ele, na verdade, não pode. Seu irmão, Edegar, já é deputado estadual e vai à reeleição. Ligados ao MST e aos trabalhadores do campo, Edegar e Adão dependem de uma definição do movimento para alçarem vôos mais altos.

Mas se Edegar for a governador, Adãozinho se farda.

 

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