RS 118 Sem Pedágio e políticos pedem a Leite que inclua duplicação no Plano de Recuperação do RS; Além das ‘verdades múltiplas’

O Movimento RS 118 Sem Pedágio, junto aos deputados petistas Stela Farias, Sofia Cavedon e Miguel Rossetto, e Capitão Martin (Republicanos), e com assinatura da deputada de Gravataí Patrícia Alba (MDB), protocolou nesta terça-feira na Casa Civil do Governo do Estado ofício solicitando ao governador Eduardo Leite e o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, a inclusão das obras de duplicação da ERS-118, no “Plano Rio Grande (Programa de Reconstrução, Adaptação e Resiliência Climática do Estado do Rio Grande do Sul), utilizando recursos do “Fundo do Plano Rio Grande”, o Funrigs.

No documento, justificam o pedido pelo papel da rodovia durante a catástrofe climática de maio, quando se constituiu no único caminho rodoviário possível de acesso de entrada e saída da Capital gaúcha.

– Durante a catástrofe climática, a ERS-118 foi a principal via naquele período difícil, constituindo-se, dessa forma, em um verdadeiro corredor humanitário, possibilitando a ligação de Porto Alegre com o Estado e com o país – afirmou Stela.

A duplicação da ERS-118 em aproximadamente 16 km, entre os municípios de Alvorada e Viamão, é orçada em aproximadamente R$ 140 milhões.

O documento aponta como fonte de recurso as reservas financeiras do “Fundo do Plano Rio Grande-FUNRIGS”, que segundo a projeção dos valores de postergação da dívida para com a União (LC 206/2024), apresentada pelo Governo do Estado, deverá chegar a R$ 13,9 bilhões. 

O documento foi assinado por parlamentares de diferentes partidos, incluindo o PT, Republicanos, MDB e PL, além do Movimento RS 118 Sem Pedágio; Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul); Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no RS (Fetransul); CDL Porto Alegre; Federação Associação Gaúcha do Varejo (FAGV); Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA); Associação Empresarial de Cachoeirinha (ACC); Associação Comercial e Industrial de Gravataí (ACIGRA); Associação Comercial Industrial e de Serviços de Sapucaia do Sul do (ACIS); Associação Comercial Industrial e de Serviços de Esteio (ACISE); Associação Comercial Industrial e de Serviços de Alvorada (ACIAL); Associação Comercial Industrial e de Serviços de Viamão (ACIVI); CDL Viamão.

Clique aqui para ler o ofício completo.


Ao fim, se em uma série de artigos sobre a polêmica –– como Audiência pública: ninguém quer pedágio e Leite é “mentiroso”. Ok, mas o que fazer da ERS-118?; O advogado do diabo ; Patrícia Alba representa RS 118 Sem Pedágio em Brasília na busca por emendas parlamentares para custear duplicação entre Gravataí e Viamão; O advogado do diabo, mais uma vez e Vídeo com prioridade do ministro Pimenta para duplicação da ERS-118 sem pedágio é anúncio de que governo Lula vai bancar a obra? Calma… –– cobrei do movimento e de políticos envolvidos a indicação de fontes de financiamento factíveis, elas agora apareceram.

Já é hora do governador ir além de suas ‘verdades múltiplas’ sobre o pedágio. Na campanha assinou documento se comprometendo a não pedagiar, mas depois de eleito contratou estudo para o free flow, o ‘pedágio gourmet’, sem cancelas.

Se defende o pedágio, porque entende que o Estado não tem como, ou não deve investir na manutenção da rodovia, precisa deixar mais claro à sociedade.

E enfrentar o debate sobre uma ‘privatização à brasileira’, que após R$ 400 milhões em investimentos públicos na duplicação – e, agora, mais a elevada em Gravataí, de R$ 27 milhões, e a iluminação completa, por R$ 20 milhões –, entregará a rodovia para exploração pela iniciativa privada.

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