Vice-prefeito eleito vem discutindo com o titular em que posição jogar: se na ponta, em uma secretaria; ou no banco, só como vice
– Estamos conversando com os partidos. É um trabalho longo, ainda. Acho que antes do dia 15, não tem nada de nomes – antecipa Russinho Elias, vereador pelo PMDB, vice-prefeito eleito ao lado de André Pacheco (PSDB).
Russinho vem figurando nas bolsas de aposta como um dos 15 que entram em campo no secretariado do novo governo. Mas admite que pode não estar.
– Estamos conversando sobre isso, mas não tem nenhum nome definido ainda. Nem o meu – brinca.
Russinho tem seis entre os nove nomes da direção executiva do PMDB de Viamão. Num acordo com a ciência da direção estadual, devolveu a presidência a Jair Mesquita, mas ninguém duvida de que as distâncias entre ele, Sarico e Jair permanecem.
Por isso, quando diz que "ninguém está confirmado", não deixa de ser uma "caneta" em Jair, que semana passada disse ao Diário que já havia sido convidado para permanecer na procuradoria no governo André.
Cotado para Obras, mas…
Aqui e ali, dizem que Russinho seria o nome que André Pacheco não teria problemas em nomear para a Secretaria de Obras – pasta que já foi dele durante todo o governo de Valdir Bonatto. Russinho não descarta, mas também não se atira na bola dividida.
– Tem vereador falando isso, eu sei. Conheço a secretaria, gosto de trabalhar e lá se trabalha muito, sábado, domingo, não tem hora para sair. Mas posso ser outra coisa também. E não tenho dificuldade em ser só vice – garante.
Se Russinho assumir, pode driblar outra vez os desafetos Jair e Sarico.
Com ele no secretariado, queima-se uma indicação do PMDB, restando menos vagas para nomes como Karine Sarico, filha do capo do partido e aposta para novas eleições.
