Se a eleição para presidência da Câmara fosse hoje…

House of Cards é a famosa série da Netflix que retrata os bastidores da política norte-america e da disputa pelo poder na Casa Branca – igualzinho a política em Viamão

 

Se a eleição para presidência da Câmara fosse hoje…

… Xandão Gomes (PRB) seria candidato à reeleição. Mas quais seriam as chances dele?

Um acordo que vem sendo costurado na ponta de uma fina agulha pode dar a cadeira mais alta no plenário do parlamento para Xandão. Pelo menos no primeiro ano da legislatura, que vai até 2020.

Em 2018, a presidência seria do PP e, em 2020, do PSDB. Em 2019, o quadradinho ainda está aberto – esperando por uma aliado fiel ou algum que possa se descolar da oposição e aderir ao governo já pensando em 2020.

Tudo certo, não fosse o próprio PSDB e – dizem – o PP.

Os tucanos tem a maior bancada, o governo, e um articulador político antenado: Valdir Bonatto. Mas os quatro eleitos são novatos – e não se sentem muito responsáveis pelas composições de que não fizeram parte. E não entendem porque devem abrir mão da presidência diante de toda a força que as urnas lhes deram, especialmente no embalo da “nova política”.

Dentro do ninho tucano, brota a ideia de que a chapa para 2017 seja feita só de vereadores estreantes. E eles são 11 entre os 21.

Já o PP anda dividido. Nadir Harfouche tem críticas à gestão de Xandão, mas não diz que não vota nele. No fundo, está a fim de ser ele o presidente em 2018 ou 2019 – o que o afastaria de ter que assumir uma secretaria, o que acha que não faz parte do seu perfil.

Acha que merece a consideração do governo: foi aliado do paço desde o primeiro momento, líder do governo e seu defensor.

Guarda um “cartão fidelidade” com Bonatto que, agora, espera lhe por à mesa.

 

Maioria com o governo

 

Brincando, o governo faz maioria.

Se não tiver defecções na base, tem 15 votos em janeiro do ano que vem. Mas pode avançar: a oposição moderada teria mais quatro, todos muito sujeitos à composição.

A oposição mesmo – aquela que não quer nem papo com o paço – só dois.

A chance da oposição é uma aposta num racha: com tantos vereadores e só quatro anos para amarrar no acordo, pode ter quem torça o nariz e saia candidato.

É o único jeito de a base encolher.

 

BASE ALIADA

Maninho Fauri (PSD)

Sérgio Ângelo (PV) ou Carlos Bennech (PMDB)*

Francinei Bonatto (PSDB)

Xandão Gomes (PRB)

Dilamar de Jesus (PSB)

Jessé Sangalli (PSDB)

Diego Santos (PSD)

Nadim Harfouche (PP)

Belamar Pinheiro (PP)

Joãozinho da Saúde (PMDB)

Evandro Rodrigues (PSDB)

Edi Bagé (PSDB)

André Gutierres (PP)

Igor Bernardes (PPS)

Marcio Katofa (PSB)

* Ainda está pendente de validação os votos de Sérgio Ângelo. Se ele não for vereador, Carlos Bennech será – o que não altera o número de votos da base aliada para 2017

 

OPOSIÇÃO MODERADA

Armando Azambuja (PT)

Guguzinho Streit (PTB)

Eraldo Roggia (PTB)

Rodrigo Pox (PDT)

 

OPOSIÇÃO

Adão Pretto Filho (PT)

Guto Lopes (PSol)

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